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ESPIONAGEM

PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por uso político da Abin

Investigação aponta que espionagem teria servido para atacar adversários e interferir em inquéritos.

Congresso em Foco

17/6/2025 | Atualizado às 20:50

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A Polícia Federal concluiu o inquérito que investigava o uso político da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro e indiciou 35 pessoas. Entre os alvos estão o próprio ex-presidente, seu filho Carlos Bolsonaro e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da agência.

Segundo a PF, Ramagem comandava uma estrutura clandestina de espionagem com fins políticos. A operação, realizada entre 2019 e 2021, teria sido usada para monitorar ilegalmente autoridades, adversários e até jornalistas.

Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, foi apontado como coordenador do chamado "gabinete do ódio", responsável por usar dados obtidos de forma ilícita para promover ataques públicos. Bolsonaro teria sido o beneficiário direto da engrenagem montada.

As informações são da Agência Brasil.

Software de espionagem

De acordo com os investigadores, o grupo utilizava o software israelense First Mile, capaz de rastrear a localização de alvos a partir de torres de telefonia celular. Entre os supostamente espionados estão o ministro Alexandre de Moraes (STF), o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o senador Renan Calheiros e diversos jornalistas.

O atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, também foi indiciado por suspeita de tentar obstruir as investigações. A PF afirma que a cúpula da agência tentou conferir aparência de legalidade às ações sigilosas.

Jair Bolsonaro com o filho Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro.

Jair Bolsonaro com o filho Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro.Pedro Ladeira/Folhapress

Estrutura organizada

A investigação identificou cinco núcleos de atuação. O primeiro, de natureza política, girava em torno de Carlos Bolsonaro e assessores que serviam de ponte com a Abin. O segundo, chamado de Alta Gestão, envolvia Ramagem e servidores da agência.

Havia ainda o núcleo "Portaria 157", que teria tentado associar adversários ao PCC; o grupo "Tratamento Log", que operava o software espião; e um núcleo voltado à interferência direta em inquéritos da PF e ao mapeamento de rivais eleitorais no Rio de Janeiro.

E agora?

O relatório final foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, e caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se apresenta denúncia contra os indiciados. O caso pode se transformar em uma nova frente judicial contra Bolsonaro e integrantes do seu entorno político.

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