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JUDICIÁRIO
Congresso em Foco
14/6/2025 | Atualizado às 10:46
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou na noite de sexta-feira (13) a prisão preventiva do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, detido em Recife (PE). Ele havia sido preso pela Polícia Federal sob suspeita de tentar obter um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A decisão determinou a substituição da prisão por medidas cautelares. Gilson Machado está proibido de sair do país, terá o passaporte cancelado, não poderá manter contato com outros investigados e deverá comparecer quinzenalmente à Justiça. Moraes considerou que a prisão já havia produzido os efeitos necessários para a investigação.
De acordo com a Polícia Federal, Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife, em maio deste ano, para solicitar o passaporte em nome de Cid. A suspeita é de que a iniciativa buscava facilitar uma possível fuga do militar. A PGR já havia pedido a abertura de inquérito para investigar a atuação do ex-ministro.
Saiba mais: Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro
Gilson Machado foi liberado do presídio Cotel, em Abreu e Lima (PE), por volta das 23h. Ele deixou o local e seguiu para sua residência em Recife. A Polícia Federal tem até dez dias para concluir a análise dos materiais apreendidos com o ex-ministro e apresentar os laudos ao STF. As investigações seguem em andamento.
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