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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Congresso em Foco
26/8/2025 16:21
O deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), relator do projeto de lei complementar 152/2025, que regulamenta o trabalho em aplicativos de transporte e entregas, apresentou nesta terça-feira (26) o plano de trabalho da comissão especial que analisa a proposta. As audiências públicas ocorrerão às terças-feiras, sempre às 15 horas, até o dia 7 de novembro. O relatório deve ser votado até o dia 15 do mesmo mês.
As reuniões devem contar com a participação de representantes do Judiciário, do Executivo, de trabalhadores e de empresas. A expectativa é de votação em plenário ainda em 2025. "Acho que é uma matéria importante, que a gente precisava, ao final desse ano, entregar ao Brasil uma legislação sobre essa matéria", afirmou o relator.
Ordem dos debates
A comissão ouvirá primeiro representantes institucionais, como representantes do Tribunal Superior do Trabalho e do Ministério do Trabalho. Depois, será a vez dos trabalhadores vinculados a plataformas digitais. Em seguida, as audiências terão participação das empresas operadoras de aplicativos. Por fim, o colegiado receberá representantes da área de previdência e seguros.
Coutinho explicou que os nomes de especialistas sugeridos pela equipe técnica já foram listados, mas poderão ser ampliados por indicação dos deputados. "Naturalmente, nós vamos chamar, de acordo com os senhores deputados que fizerem requerimento", disse.
Além das audiências, a comissão adotará o modelo implementado na elaboração da Reforma Tributária, na qual eram agendados encontros fechados do colegiado com representantes de entidades, sindicatos e empresas, buscando evitar ruídos em meio à articulação. "Nós vamos estar à disposição, mediante agendamento, para atender a todos de uma forma transparente", disse o relator.
Objetivos
Coutinho disse que busca um texto que equilibre direitos trabalhistas com previsibilidade para as empresas. "Hoje a relação do trabalhador com as plataformas é uma relação injusta, é uma relação que o trabalhador não tem nenhuma segurança em nada", afirmou. "É preciso dar às próprias plataformas também segurança jurídica para que eles saibam exatamente quais as obrigações deles".
Ele também alertou que o debate sobre a regulamentação das plataformas acontecerá com ou sem a atuação do Congresso, implicando na urgência para o enfrentamento do debate. "É um tema que a gente precisa fazer e oferecer ao Brasil uma legislação, senão a gente vai ter o desprazer de algum tribunal superior legislar por nós, como a gente tem visto isso frequentemente", apontou.
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