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Judiciário
Congresso em Foco
27/8/2025 15:19
Na próxima terça-feira, 2 de setembro, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, no chamado "núcleo 1" da investigação sobre os atos de 8 de janeiro.
O pedido da PGR, formulado em julho, atribui a Bolsonaro e a ex-integrantes de seu governo a participação em um plano para abolir o Estado Democrático de Direito e instaurar um golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo a denúncia, os acusados teriam atuado em núcleos distintos - político, militar e operacional - para viabilizar a ruptura institucional.
Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
A PGR aponta Bolsonaro como líder do esquema. Segundo o documento, ele:
Crimes atribuídos: liderança de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Walter Souza Braga Netto, general do Exército, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022
Ele teria:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Augusto Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Heleno é descrito como um articulador intelectual. A PGR sustenta que ele:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, general do Exército e ex-ministro da Defesa
É acusado de usar a pasta para respaldar narrativas golpistas. Segundo a PGR, ele:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal
Torres é acusado por dois eixos de conduta:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Alexandre Ramagem Rodrigues, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
À frente da Agência Brasileira de Inteligência, Ramagem teria colocado o órgão a serviço do plano. A denúncia indica que ele:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado.
Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
Garnier é apontado como o militar que mais claramente aderiu ao plano. A PGR afirma que ele:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado.
Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator na investigação
É descrito como peça operacional. A PGR sustenta que ele:
Crimes atribuídos: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; deterioração de patrimônio tombado (com benefícios do acordo de colaboração premiada).
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