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JUDICIÁRIO
Congresso em Foco
26/9/2025 18:52
O ministro André Mendonça, relator do inquérito sobre as fraudes com descontos associativos no INSS, votou nesta sexta-feira (26) pela manutenção da prisão preventiva do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", preso desde 12 de setembro. O voto foi proferido no plenário virtual da 2ª Turma, que tem até 3 de outubro para concluir o julgamento.
Mendonça também defendeu a manutenção da prisão preventiva de Maurício Camisotti, sócio de Antunes. Os dois são acusados de operar e articular politicamente o esquema que desviou mais de R$ 50 milhões de pensões e aposentadorias. A Polícia Federal alega que eles movimentaram parte dos valores por meio de empresas de fachada, e mantiveram bens de alto valor sob titularidade de terceiros.
Em seu relatório, Mendonça apontou para os indícios de tentativas de obstruir as investigações e risco de fuga, elementos que motivaram a prisão preventiva. Ele mencionou o sumiço repentino de Camisotti às vésperas da operação policial em sua residência. Paralelamente, Antônio Camilo viajava para o exterior, retornando apenas três dias após a operação de busca e apreensão.
Segundo o ministro, eles e o advogado Nelson Williams, também investigado, "tinham conhecimento da deflagração da Operação Sem Desconto, bem como da possibilidade de figurarem como alvos da ação policial".
A polícia também apontou o uso de veículos de luxo para ocultar patrimônio. Danilo Carvalho Antunes, filho e sócio do "Careca do INSS", foi visto por agentes dirigindo carros da Ferrari e Mercedes-Benz registrados em nome de terceiros. O relator ainda destacou o fluxo financeiro entre os investigados. A empresa Prospect, ligada a Antunes, recebeu mais de R$ 2 milhões de outra firma controlada por Camisotti. "Tais elementos evidenciam de forma inequívoca o vínculo entre os investigados", avalia.
Confira a íntegra de seu voto.
Confira o relatório de André Mendonça.
Processo: Pet 14462
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