Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Isenção IR
Congresso em Foco
2/10/2025 | Atualizado às 11:14
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda representa um progresso significativo para a equidade social no Brasil, assegurando maior disponibilidade financeira para os trabalhadores com renda de até R$ 5 mil.
"É um alívio direto no bolso de milhões de trabalhadores e aposentados de todo o país. É dinheiro que volta para a economia, para o consumo, que garante comida na mesa das famílias", declarou, ressaltando o impacto positivo da medida.
Motta também destacou a urgência da votação da proposta, atendendo às necessidades prementes de muitos brasileiros. "A Câmara mostra mais uma vez que é amiga do povo", declarou.
Segundo o presidente da Câmara, a aprovação do projeto de lei 1087/2025 demonstra o alinhamento da Casa com os interesses do país, especialmente daqueles que trabalham arduamente e merecem um Estado que retribua em dignidade os impostos arrecadados. Em suas redes sociais, ele classificou a aprovação como um marco de justiça fiscal e união, afirmando que "quando o tema é o bem-estar das famílias brasileiras não há lados nem divisões".
Principais mudanças
O projeto estabelece que, a partir de 2026, pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês não pagarão Imposto de Renda. Para rendimentos até $ 7350,00, haverá uma redução parcial do valor devido, que diminui de forma proporcional conforme o salário aumenta.
O projeto também cria a tributação mínima para rendimentos elevados. Pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil passarão a pagar um adicional progressivo, que chega a 10% para valores acima de R$ 1,2 milhão por ano. Além disso, dividendos pagos por empresas a pessoas físicas em montante acima de R$ 50 mil mensais terão retenção de 10% na fonte. Dividendos remetidos ao exterior também ficam sujeitos à alíquota de 10%, com exceções previstas em lei.
A proposta afeta diretamente a arrecadação dos estados, municípios e do Distrito Federal porque parte desse imposto é retido na fonte sobre os salários de servidores e outra parte compõe os Fundos de Participação. Com a ampliação da isenção, a base de arrecadação diminui e, consequentemente, esses entes federativos deixam de receber valores que hoje entram em seus orçamentos.
Para evitar perdas, o projeto estabelece um mecanismo de compensação. O texto determina que a União deve comparar, ao final de cada exercício, quanto seria arrecadado se a regra antiga ainda estivesse em vigor e quanto foi efetivamente arrecadado com as novas faixas, devendo ressarcir a diferença. Se a arrecadação extra com a tributação de altas rendas não for suficiente para cobrir integralmente as perdas dos entes federados em determinado ano, a União fará a compensação com recursos próprios.
Temas
LEIA MAIS
Compliance Zero
Marido de Flávia Arruda é preso em operação da Polícia Federal
Operação Compliance Zero
LINGUAGEM SIMPLES
Lula sanciona lei que proíbe linguagem neutra no serviço público
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Erika Hilton pede investigação sobre esgotamento de ingressos da F1