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ECONOMIA
Congresso em Foco
20/10/2025 | Atualizado às 18:58
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), comemorou nesta segunda-feira (20) a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que autoriza a Petrobras a iniciar as pesquisas com perfurações na Margem Equatorial para identificar poços de petróleo e gás natural.
"As pesquisas para a descoberta de riquezas, como do petróleo, que poderão e serão decisivas para o nosso presente e para o nosso futuro. Hoje é um dia histórico para o Amapá e para a transição energética em nosso país", afirmou o senador.
Petrobras x Ibama
A liberação das perfurações no litoral do Amapá se deu após anos de disputa entre o Ibama e a Petrobras. Estudos da estatal indicaram a presença de reservas de petróleo de volume equivalente às do Pré-Sal, com potencial de impulsionar as economias da região.
Em maio de 2023, o Ibama negou o pedido da Petrobras para perfurar a Margem Equatorial, afirmando que os projetos apresentados pela companhia não cumpriam os requisitos necessários de segurança para a região, que possui infraestrutura precária e é constantemente sujeita à formação de tempestades.
Desde então, novos projetos foram apresentados pela estatal, com novas salvaguardas sendo acrescentadas até que fosse concedida a licença para a sondagem do primeiro poço exploratório.
"A sonda se encontra na locação do poço e a perfuração está prevista para ser iniciada imediatamente, com a duração estimada de cinco meses. Por meio desta pesquisa exploratória, a companhia busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. Não há produção de petróleo nessa fase", informou a Petrobras.
Atrito partidário
A dificuldade de confecção de um acordo entre a Petrobras e o Ibama foi o motivo pelo qual o senador saiu de seu partido de origem, a Rede, em 2023.
Entusiasta da ideia de desenvolver o Amapá por meio da exploração da Margem Equatorial, o parlamentar entrou em confronto direto naquele ano com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. À época, ela presidia a sigla e havia endossado a resposta negativa do Ibama às escavações.
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