Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
domingo, 11 de maio de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Governo terá de buscar saída para cumprir teto após queda de veto à ...

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Governo terá de buscar saída para cumprir teto após queda de veto à desoneração

Congresso em Foco

4/11/2020 19:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

[fotografo] Divulgação [/fotografo].

[fotografo] Divulgação [/fotografo].
A decisão tomada pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (4) de derrubar o veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha obrigará o governo a buscar, desde já, uma alternativa para não romper o teto de gastos em 2021. A manutenção da renúncia fiscal forçará a equipe econômica a encontrar outra saída para não descumprir a regra fiscal que impede o crescimento do gasto público além da inflação do ano anterior, aprovada em 2016, no governo de Michel Temer. > Veja como cada parlamentar votou no veto à desoneração da folha O planejamento para o orçamento de 2021 enviado pelo governo ao Congresso não deixou nenhuma folga para o teto. A proposta de Lei Orçamentária Anual para 2021 também desconsiderou a prorrogação da desoneração da folha no próximo ano, medida agora autorizada pelo Congresso. A equipe econômica do governo calcula que a prorrogação da desoneração trará um impacto fiscal de R$ 4,9 bilhões no orçamento. As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. Em 31 de agosto, na coletiva em que detalhou o projeto de lei orçamentária entregue então ao Congresso, a equipe econômica admitiu que a derrubada do veto à desoneração traria complicações para o cumprimento do teto. "Se não tiver a manutenção do veto, terá uma pressão de R$ 4,9 bilhões [sobre o teto] ano que vem", admitiu o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares. Nova CPMF Na mesma entrevista o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou que o governo apresentaria, em momento oportuno, uma proposta para desonerar a folha de pagamento de todos os setores. A derrubada do veto beneficia apenas 17. "É importante ter redução no custo das contratações de mão de obra", defendeu. "Isso será advogado no tempo devido", completou. A proposta de desoneração é uma das promessas do governo para a reforma tributária. Para compensar as perdas advindas dela, o governo sugere a criação de um tributo sobre movimentações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, ideia que enfrenta forte resistência no Congresso. Para o economista André Rehbein Sathler, analista do Farol Político, a derrubada do veto presidencial nesta quarta-feira é o primeiro sinal formal de que o teto não será cumprido pelo governo no próximo ano. "O governo terá de cortar na LOA, que já está muito enxuta. Há especialistas que julgam que da forma que está já há risco operacional para o governo". Como possíveis saídas, o economista afirma que o governo pode tentar criar novo imposto, mas acredita que a hipótese é inviável dado o clima no Congresso e o tempo útil até o final do ano". "Na prática", conclui o economista, "o governo terá que mexer na LOA, cortando ainda mais, o que será um desafio bem grande", explica o analista do produto premium de análise política e econômica do Congresso em Foco. Pilares ameaçados André considera que a derrubada do veto é um dos resultados da governabilidade construída por Bolsonaro com a aliança com o Centrão: "O presidente precisa do Centrão. O Centrão bateu o pé em favor da derrubada do veto. Ele teve de ceder, ainda que com isso sacrificando a queda do teto", observa o economista. "Parafraseando uma fala recente do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, podemos dizer que sem o teto vem o precipício", disse o analista ao Congresso em Foco Premium. Em setembro, o Farol Político mostrou que os pilares do teto de gastos corriam risco de ruir, muito em parte pelos esforços do presidente Jair Bolsonaro de montar sua base de apoio no Congresso, encabeçada pelo Centrão, bloco informal de partidos de centro e direita conhecidos por práticas fisiológicas. "O quadro orçamentário brasileiro atual sofre um risco de colapso em sua 'cabeça'. O presidente da República, o mandatário maior do país, enfraquece o discurso do teto. Ao fazê-lo, dá ânimo e espaço para que iniciativas de revogação dos limites surjam aqui e ali. Por outro lado, todo o sistema legal orçamentário brasileiro hoje tem no teto sua sustentação (uma metáfora arquitetônica contraditória)", diz trecho da edição 37 da publicação semanal. > Saiba como receber o Farol Político toda semana  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rodrigo Maia desoneração da folha teto de gastos André Rehbein Sathler Waldery Rodrigues Farol Político Congresso em Foco Premium Orçamento Federal do Ministério da Economia

Temas

Economia Governo Congresso

LEIA MAIS

Agricultura

Comissão da Câmara aprova projeto de lei sobre agricultura familiar

INFRAESTRUTURA

Senado discute autonomia e blindagem de cortes de agências reguladoras

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Crise na CBF

Deputada denuncia Ednaldo Rodrigues à Comissão de Ética da CBF

2

Banco Central

Deputada defende fim da norma do Banco Central sobre chaves Pix

3

Legislativo

Após "esforço", Câmara decreta recesso informal na semana que vem

4

Judiciário

1ª Turma do STF forma maioria para condenar Zambelli a 10 anos

5

Apostas online

CPI das Bets: Advogada de Deolane será conduzida coercitivamente

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES