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Financial Times diz que Bolsonaro forma 'Aliança de Avestruz' com ditadores

Congresso em Foco

16/4/2020 | Atualizado às 19:55

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Gurbanguly Berdimuhamedov, presidente do Turcomenistão [fotografo] Divulgação/Ministério de Relações Exteriores do Turcomenistão [/fotografo]

Gurbanguly Berdimuhamedov, presidente do Turcomenistão [fotografo] Divulgação/Ministério de Relações Exteriores do Turcomenistão [/fotografo]
"Enquanto a maior parte do mundo tem tomado medidas drásticas para combater a disseminação do coronavírus, quatro líderes se destacam por suas contínuas negações da ameaça que a pandemia representa", escreveu o Financial Times, um dos jornais de negócios mais influentes do mundo. Fazem companhia ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro na forma de lidar com o combate ao novo coronavírus o presidente, há mais de 20 anos, da Bielorrússia, Alexander Lukashenko; o líder autocrático do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov; e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega. Os quatro líderes compõem o que o professor de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV) Oliver Stuenkel chamou de "The Ostrich Alliance", ou Aliança de Avestruz, em tradução livre. Trata-se de uma referência ao mito de que o pássaro enterra a cabeça na areia quando se depara com o perigo.

The Ostrich Alliance: Four rulers in the world continue to deny the threat to public health posed by the pandemic: Brazil's Jair Bolsonaro, Nicaragua's Daniel Ortega, Belarus's Alexander Lukashenko and Turkmenistan's Gurbanguly Berdimuhamedow. pic.twitter.com/PHPCcVNTMa

- Oliver Stuenkel (@OliverStuenkel) April 11, 2020
O periódico alerta que, além dos riscos para a saúde de suas populações, o negacionismo dos chefes de Estado traz consigo riscos políticos. "Enquanto a dissidência na Nicarágua está borbulhando, no Brasil multidões participam de protestos batendo em panelas e gritando "Bolsonaro assassino!" pelas janelas", diz o jornal. O texto destaca as divergências de Bolsonaro com as medidas de isolamento social recomendadas pelas autoridades de saúde do seu próprio governo e sublinha algumas das falas do presidente, como quando chamou a epidemia de "histeria". Também critica as saídas do presidente às ruas, ocasiões em que cumprimentou diversas pessoas, entre elas idosos, e causou aglomerações. O Financial Times também lembra que Bolsonaro fez eco ao presidente americano, Donald Trump, ao minimizar o coronavírus e ao defender o uso da hidroxicloroquina como uma possível cura para a doença.
Má companhia
O líder da Bielorrússia já disse que que será possível derrotar a covid-19 com pensamento positivo e chegou a negar os números de mortos registrados no país do leste europeu. A Bielorrússia é o único país europeu que ainda mantém as partidas oficiais de futebol acontecendo. Alexander Lukashenko chamou a pandemia global de "psicose" e se recusou a adotar medidas de distanciamento social. Outra semelhança com o líder brasileiro é a preocupação com a economia. Segundo Lukashenko, as medidas de lockdown quebrariam o país. Por sua vez, o ditador da Nicarágua manteve escolas, comércios e mercados abertos e se referiu à pandemia como "um sinal de Deus". A ausência de Ortega, por mais de um mês, em plena crise global gerou suspeitas de que ele estaria doente, em quarentena, ou mesmo de que haveria morrido. Em pronunciamento televisionado, ele não mencionou medidas específicas para combate ao vírus e apenas reforçou práticas de higiene pessoal, como lavar as mãos. Por fim, o presidente do Turcomenistão afirma ter inventado um método caseiro para manter a contagem de casos do Covid-19 do país em zero: queimando a erva yuzarlik. Autoridades têm fumigado a fumaça da erva duas vezes ao dia em edifícios, mercados escolas e até mesmo cemitérios, mesmo sem evidência científica. O país asiático continua insistindo que não há nenhum infectado por covid-19 em seu território. Por várias semanas, o governo e a imprensa local evitaram fazer menção ao coronavírus pelo nome. A Radio Azatlyk, financiada pelos EUA, informou que a polícia prendeu cidadãos por discutir a pandemia nas ruas. > Acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo jornalístico premium do país
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