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Com Bolsonaro, educação, saúde e social pioram, criminalidade cai e economia se equilibra

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16/2/2020 | Atualizado às 10:05

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Queimadas aumentaram 86% no primeiro ano do governo Bolsonaro[fotografo]Bombeiros do Pará[/fotografo]

Queimadas aumentaram 86% no primeiro ano do governo Bolsonaro[fotografo]Bombeiros do Pará[/fotografo]
A análise de 104 indicadores revela que no primeiro ano do governo Bolsonaro houve no Brasil uma piora em áreas como assistência social, saúde, educação e meio ambiente, equilíbrio nos números da economia e melhora nas estatísticas da criminalidade e emprego, com a ressalva, nesse último caso, de que o tímido avanço foi acompanhado da expansão da informalidade. É o que aponta levantamento feito e publicado pela Folha de S.Paulo neste domingo (16). De acordo com a pesquisa, 58 indicadores do país apresentaram resultados piores do que em 2018 ou outro período de comparação mais adequado, 41 registraram avanços e cinco permaneceram estáveis. Entre os principais problemas está a área social. A reportagem ressalta que o Bolsa Família voltou a ter fila de espera para as pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, cerca de 1 milhão de famílias. A cobertura do programa recuou e o governo congelou o benefício mesmo nas regiões mais carentes. Minha Casa A faixa do Minha Casa, Minha Vida voltada às famílias mais pobres sofreu com atrasos nos repasses a construtoras, e o número de imóveis entregues caiu 57%.  Falta de pessoal e deficiências estruturais também formaram uma fila de 1,3 milhão de pessoas com análise atrasada de pedidos de benefícios no INSS. Meio ambiente A Folha destaca que houve retrocesso também no meio ambiente, na reforma agrária e na política indigenista. O desmatamento na Amazônia cresceu 29,5%. As queimadas, 86%. Já as multas por crimes ambientais aplicadas pelo Ibama caíram cerca de 25%, destaca a Folha. Desde a posse de Bolsonaro não houve demarcação de terra indígena nem mesmo declaração (autorização para a área ser demarcada). A reforma agrária foi praticamente paralisada. Economia O levantamento mostra que os indicadores econômicos encerraram 2019 em proporção de igualdade, na gestão do ministro Paulo Guedes. Houve piora em 28 e melhora em outros 28 pontos. O destaque pelo lado negativo ficou com o comércio exterior. A balança comercial fechou 2019 mais fraca, e a corrente de comércio foi reduzida. As contas externas registraram um rombo de US$ 50,8 bilhões (R$ 218,3 bilhões), o maior em quatro anos. Houve também queda no índice de confiança do consumidor e na produção industrial. A situação dos estados também piorou, com aumento do número de entes que desrespeitaram o limite de gastos com pessoal e pioraram a capacidade de honrar dívidas. Em relação ao emprego, houve registro de dados positivos, como a criação de mais 644 mil novas vagas com carteira assinada, e negativos, como o aumento em 3,2% na informalidade dos trabalhadores brasileiros. A reportagem aponta que, entre os dados positivos, houve avanço nos resultados da Bolsa, no consumo das famílias e na redução de 207 para 99 pontos no risco-país, termômetro informal da confiança dos investidores. A taxa básica de juros da economia chegou a 4,5% (hoje está em 4,25%). Educação A Folha lembra que 2019 foi um ano de conturbações políticas, paralisia operacional e troca de comando no Ministério da Educação. O congelamento de recursos do MEC resultou em cortes de investimentos, como o cancelamento de 8% das bolsas de pesquisas. Investimentos em educação básica e superior regrediram. Houve indicadores positivos de matrículas, como a alta de alunos em creche e em escolas de tempo integral, que são resultados mais relacionados a esforços dos municípios e estados. Saúde Na saúde, três indicadores apresentaram melhora e oito tiveram piora. As estatísticas apontam melhoras no total de equipes de saúde, no atendimento a consultas especializadas e nos recursos para atenção básica. Entre os pontos negativos registrados pela reportagem estão a queda no número de médicos na atenção primária, a mortalidade por causas inespecíficas ou incompletas, o crescimento das internações por pneumonia em menores de cinco anos, a queda no número de leitos hospitalares e o aumento no número de casos de sarampo. Segurança pública e democracia Na segurança pública, cuja responsabilidade maior é dos estados, caiu o registro de taxas de homicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Mas, se os resultados foram positivos nessa área, não há o que se comemorar nos indicadores referentes à democracia e à liberdade de imprensa. > Moro comemora redução da criminalidade Pesquisa nacional realizada pelo Datafolha em dezembro indicou que, em comparação a outubro de 2018, a taxa de brasileiros que apoiam a democracia como a melhor forma de governo recuou sete pontos percentuais, de 69% para 62%, enquanto cresceu nove pontos percentuais a taxa de indiferentes, de 13% para 22%. A parcela de brasileiros que prefere a ditadura à democracia em certas circunstâncias ficou igual (12%). O primeiro ano do governo Bolsonaro também foi preocupante para a liberdade de imprensa. Segundo relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), foram registrados 208 casos em 2019 contra 135 em 2018, alta de 54%. O presidente Jair Bolsonaro foi o responsável por 114 casos de descredibilização da imprensa. Dois jornalistas foram assassinados no ano passado em razão do exercício da atividade, segundo a Fenaj, contra um em 2018 e nenhum em 2017. Agressões físicas subiram 7 %, As verbais, 10%. > Veja mais na reportagem da Folha
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