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Privatização da Eletrobras: o jogo ainda não acabou

Congresso em Foco

20/6/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:06

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22[fotografo]Divulgação[/fotografo]

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Jean Paul Prates* A última quinta-feira (17) foi sem dúvida um dia triste para o Brasil. Após um acirrado embate em Plenário e por estreita margem - apenas três votos de diferença - a maioria do Senado aprovou a MP 1.031, autorizando o governo Bolsonaro a privatizar a Eletrobras. Com algumas décadas de estudo e trabalho na área de energia, há muito tempo venho alertando para os graves prejuízos que decorrerão dessa insensatez que é vender o controle acionário da Eletrobras, empresa nacional estratégica, a holding das holdings do setor elétrico. A MP da Eletrobras tem dois grandes pecados. O primeiro é a privatização em si. Já o segundo, que vai prejudicar o consumidor brasileiro por anos, é a criação de verdadeiros cartórios para vários setores, que vão ser subsidiados pelo povo para fornecer energia mais cara. No Plenário do Senado, combati a infeliz MP da desestatização da Eletrobras com todas as forças, ao lado dos meus companheiros da bancada do PT. É importante ressaltar que não estivemos sozinhos. Esse não foi um empenho exclusivo da esquerda: a proposta de Bolsonaro e Paulo Guedes - acrescida de absurdos "jabutis" - conseguiu descontentar até mesmo um bloco de senadores que, em geral, apoia as privatizações. O placar no Senado não favoreceu o interesse público ou a soberania energética do Brasil. Mas o jogo ainda não acabou. Considero a decisão sobre a venda do controle acionário da Eletrobras perfeitamente reversível. A mobilização de trabalhadores, entidades e parlamentares não vai arrefecer. Sabemos que é difícil derrubar ou melhorar o texto no seu retorno à Câmara dos Deputados, mas esgotaremos todos os recursos para travar mais esse crime de Bolsonaro contra o país. Para começar, o PT e aliados vão acionar o Tribunal de Contas da União e o Supremo Tribunal Federal contra as manobras e os prejuízos da privatização da Eletrobras. Vamos também atuar decididamente durante a implantação do processo de desestatização da Eletrobras, marcando com dureza cada movimentação para a entrega do controle da empresa. E, por fim, não esqueçamos que este governo está com os dias contados. Vender a Eletrobras é um erro que será pago por todos os brasileiros e brasileiras diretamente na conta de luz e nos efeitos em cascata sobre a economia, já que o aumento da tarifa também impacta a indústria, o comércio e a agricultura. Uma empresa pública tem a obrigação de atender à sociedade. A Eletrobras pública leva energia a quem precisa, independentemente de o serviço dar lucro ou não. Com a Eletrobras privatizada, a energia deixará de ser direito para virar luxo. As pessoas que vivem nas localidades mais distantes dos grandes centros serão as mais penalizadas com essa manobra: a privatização da Eletrobras pode resultar em energia até quatro vezes mais cara. Continuaremos mobilizados para garantir que a conta de luz dos brasileiros não aumente e para impedir a transferência do patrimônio dessa enorme estatal para as mãos de alguns poucos. *Jean Paul Prates (PT) é líder da Minoria no Senado. > Leia mais textos do autor. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br. Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito. Mantenha o Congresso em Foco na frente.
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TCU STF conta de luz Jair Bolsonaro eletrobras Tribunal de Contas da União Paulo Guedes privatização da eletrobras Jean-Paul Prates

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