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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
19/4/2020 | Atualizado às 14:30
Manifestação pela reabertura do comércio em São Paulo virou ato pró-Bolsonaro e contra Doria. Foto: Allan White/Fotos Públicas[/caption]
A Fiesp propõe que a situação seja reavaliada a cada sete dias, para que os protocolos sanitários sejam relaxados ou intensificados. "A liberação completa da atividade estará condicionada à evolução da epidemia", afirma o documento. A entidade sugere o escalonamento de horários e intervalos de início e término de turno e a possibilidade de as operações das empresas passarem de cinco para sete dias.
Pelo protocolo defendido pela federação, escolas de ensino médio que estão funcionando a distância devem permanecer assim até o final do primeiro semestre, retornando às atividades presenciais apenas em agosto. Entre as medidas para proteção de estudantes, professores e demais profissionais da educação, o plano prevê o uso de termômetro digital infravermelho digital, a demonstração da correta lavagem das mãos e comportamentos positivos de higiene, banheiros limpos, uso de álcool gel e maior ventilação em sala de aula.
Em relação ao transporte público, uma das sugestões é que passageiros mantenham "distância mínima segura entre si", medida muitas vezes inviável devido à superlotação de ônibus, metrôs e trens. Passageiros, motoristas e cobradores devem usar máscaras.
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Isolamento social alimenta rivalidade entre Doria e Skaf[/caption]
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), é adversário do governador João Doria (PDSB), por quem foi derrotado em 2018. Com apoio do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou aliado, Skaf tem travado queda de braço com Doria, possível candidato ao Planalto em 2022, que defende o isolamento social para conter a covid-19. O governador foi um dos principais alvos das manifestações realizadas ontem no estado pela reabertura do comércio em São Paulo.
Bolsonaro é o único líder de país de maior relevância mundial a ainda minimizar o novo coronavírus. Defendem a mesma posição dele apenas os presidentes da Nicarágua, do Turcomenistão e da Bielorússia - três ditaduras.
> Confira a íntegra do documento da Fiesp
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