Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
8/12/2019 | Atualizado às 12:46
![Plenário da Câmara dos Deputados [fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo] Plenário da Câmara dos Deputados [fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2019/10/congresso.jpg) 
 
 Domingos Neto diz que não vai retirar recursos de áreas essenciais para elevar valor do fundo. Foto: Agência Câmara[/caption]
Domingos Neto afirma que o número de candidaturas a prefeito e vereador, no ano que vem, será muito maior do que o total de 28 mil candidatos que participaram da eleição em 2018. Por isso, ressaltou, as legendas alegam que é preciso aumentar o volume de recursos públicos para as campanhas. Em 2016, mais de 490 mil pessoas inscreveram candidaturas.
"Todos os partidos foram enfáticos de que era a eleição que possui o maior número de candidatos, quase 20 vezes a mais que as eleições gerais. Os mais diversos partidos, independente de cor partidária, nesse ponto, chegaram a um consenso", afirmou.
O aumento do fundo eleitoral tem o apoio declarado de 13 partidos (PT, PSDB, MDB, PSL, PSD, Solidariedade, DEM, Republicanos, PSB, PDT, PTB, PP e PL). Outras siglas também apoiam a iniciativa, mas preferem se manter em silêncio para não se desgastar politicamente.
Em 2018, o fundo eleitoral distribuiu R$ 1,7 bilhão para custear candidaturas. O chamado fundão é formado por dotações orçamentárias de pelo menos 30% de recursos das emendas parlamentares de bancada. No ofício enviado ao relator, os partidos pediram cortes nessas emendas e o remanejamento dos recursos.
[caption id="attachment_365659" align="alignleft" width="495"]
 Domingos Neto diz que não vai retirar recursos de áreas essenciais para elevar valor do fundo. Foto: Agência Câmara[/caption]
Domingos Neto afirma que o número de candidaturas a prefeito e vereador, no ano que vem, será muito maior do que o total de 28 mil candidatos que participaram da eleição em 2018. Por isso, ressaltou, as legendas alegam que é preciso aumentar o volume de recursos públicos para as campanhas. Em 2016, mais de 490 mil pessoas inscreveram candidaturas.
"Todos os partidos foram enfáticos de que era a eleição que possui o maior número de candidatos, quase 20 vezes a mais que as eleições gerais. Os mais diversos partidos, independente de cor partidária, nesse ponto, chegaram a um consenso", afirmou.
O aumento do fundo eleitoral tem o apoio declarado de 13 partidos (PT, PSDB, MDB, PSL, PSD, Solidariedade, DEM, Republicanos, PSB, PDT, PTB, PP e PL). Outras siglas também apoiam a iniciativa, mas preferem se manter em silêncio para não se desgastar politicamente.
Em 2018, o fundo eleitoral distribuiu R$ 1,7 bilhão para custear candidaturas. O chamado fundão é formado por dotações orçamentárias de pelo menos 30% de recursos das emendas parlamentares de bancada. No ofício enviado ao relator, os partidos pediram cortes nessas emendas e o remanejamento dos recursos.
[caption id="attachment_365659" align="alignleft" width="495"] Para Mandetta, dinheiro que deveria ir para a saúde vai financiar campanha política. Foto: Agência Câmara[/caption]
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reagiu à aprovação do aumento do fundo. Segundo ele, a medida tira R$ 500 milhões do financiamento da saúde, o que o relator nega. Domingos Neto diz que não prejudicou qualquer área e que os recursos destinados às campanhas virão de uma receita que não estava sendo contabilizada: o uso de dividendos de empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil.
Ele estima que haverá um acréscimo de R$ 7 bilhões na receita, com base no que o governo tem a receber de estatais. Com a nova estimativa de ganhos, a projeção de receita passou de R$ 1,637 trilhão para R$ 1,644 trilhão. Parte dessa diferença foi remanejada para ampliar o fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões. Segundo o relator, os R$ 5,2 bilhões restantes serão direcionados pelos parlamentares para áreas como saúde, educação e infraestrutura.
"Infelizmente, ontem, nós fomos surpreendidos para a retirada de R$ 500 milhões da saúde, do Orçamento, para poder alocar no fundo eleitoral, sendo que a saúde, eu tenho certeza, os prefeitos estão aqui, vai ser o principal tema da eleição de 2020 em todos os municípios. Com esses R$ 500 milhões, podem ter certeza que a gente poderia fazer muito mais e fazer chegar de uma maneira muito mais intensa para que vocês possam entregar as realizações em 2020", lamentou na última quinta-feira (5), em Bento Gonçalves (RS), o ministro da Saúde.
Para valer, o aumento precisa ser aprovado no relatório final de Domingos Neto na Comissão Mista de Orçamento e depois no plenário do Congresso Nacional. O texto seguirá, então, para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Dois partidos, o Novo e o Cidadania, têm protestado contra o aumento do fundo. As duas legendas são contra a utilização de recursos públicas nas campanhas eleitorais, mas têm poucos deputados.
O primeiro ato para a elevação  do fundo foi a derrubada, há cerca de dez dias, de um veto do presidente Jair Bolsonaro que restringia o valor dos recursos. O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, votou para derrubar o veto do pai. Criticado nas redes sociais, ele publicou, então, um vídeo para se explicar. Flávio disse que se confundiu na hora de preencher a cédula de votação e garantiu que, apesar disso, é contra o aumento do fundão. No fim, comprometeu-se a não usar esse recurso nas suas próximas campanhas.
> Fundo eleitoral de R$ 3,8 bilhões: veja como cada deputado votou
 Para Mandetta, dinheiro que deveria ir para a saúde vai financiar campanha política. Foto: Agência Câmara[/caption]
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reagiu à aprovação do aumento do fundo. Segundo ele, a medida tira R$ 500 milhões do financiamento da saúde, o que o relator nega. Domingos Neto diz que não prejudicou qualquer área e que os recursos destinados às campanhas virão de uma receita que não estava sendo contabilizada: o uso de dividendos de empresas como a Petrobras e o Banco do Brasil.
Ele estima que haverá um acréscimo de R$ 7 bilhões na receita, com base no que o governo tem a receber de estatais. Com a nova estimativa de ganhos, a projeção de receita passou de R$ 1,637 trilhão para R$ 1,644 trilhão. Parte dessa diferença foi remanejada para ampliar o fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões. Segundo o relator, os R$ 5,2 bilhões restantes serão direcionados pelos parlamentares para áreas como saúde, educação e infraestrutura.
"Infelizmente, ontem, nós fomos surpreendidos para a retirada de R$ 500 milhões da saúde, do Orçamento, para poder alocar no fundo eleitoral, sendo que a saúde, eu tenho certeza, os prefeitos estão aqui, vai ser o principal tema da eleição de 2020 em todos os municípios. Com esses R$ 500 milhões, podem ter certeza que a gente poderia fazer muito mais e fazer chegar de uma maneira muito mais intensa para que vocês possam entregar as realizações em 2020", lamentou na última quinta-feira (5), em Bento Gonçalves (RS), o ministro da Saúde.
Para valer, o aumento precisa ser aprovado no relatório final de Domingos Neto na Comissão Mista de Orçamento e depois no plenário do Congresso Nacional. O texto seguirá, então, para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Dois partidos, o Novo e o Cidadania, têm protestado contra o aumento do fundo. As duas legendas são contra a utilização de recursos públicas nas campanhas eleitorais, mas têm poucos deputados.
O primeiro ato para a elevação  do fundo foi a derrubada, há cerca de dez dias, de um veto do presidente Jair Bolsonaro que restringia o valor dos recursos. O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, votou para derrubar o veto do pai. Criticado nas redes sociais, ele publicou, então, um vídeo para se explicar. Flávio disse que se confundiu na hora de preencher a cédula de votação e garantiu que, apesar disso, é contra o aumento do fundão. No fim, comprometeu-se a não usar esse recurso nas suas próximas campanhas.
> Fundo eleitoral de R$ 3,8 bilhões: veja como cada deputado votou

Tags
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas