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Brasil manda doações para a fronteira com a Venezuela sob clima de tensão e incerteza

Congresso em Foco

23/2/2019 | Atualizado às 10:49

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Nicolás Maduro classifica ajuda humanitária como intromissão externa na política da Venezuela. Socorro foi pedido pelo autodeclarado presidente interino Juan Guaidó[fotografo]Leandra Felipe/ABr[/fotografo]

Nicolás Maduro classifica ajuda humanitária como intromissão externa na política da Venezuela. Socorro foi pedido pelo autodeclarado presidente interino Juan Guaidó[fotografo]Leandra Felipe/ABr[/fotografo]
Estão a caminho de Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, dois caminhões que transportam a primeira remessa de ajuda humanitária brasileira ao país vizinho. Os veículos, com placas e motoristas venezuelanos, partiram esta manhã da capital de Roraima, Boa Vista, e são escoltados pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Exército. Cerca de 220 km separam as duas cidades. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está na região. A fronteira entre os dois países segue fechada desde a noite de quinta-feira (21) por determinação do presidente Nicolás Maduro, que rejeita as doações sob a alegação de que a ajuda é uma interferência externa indevida na política da Venezuela. Colômbia e Estados Unidos também enfrentam dificuldades para transportar alimentos, remédios e outros produtos de primeira necessidade. As doações foram solicitadas pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, líder da oposição e da Assembleia Nacional da Venezuela. Guaidó e Maduro travam uma disputa pelo comando do país. Ontem o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião de última hora com vários de seus ministros para discutir que medidas tomar diante do clima de tensão na região.  O governo brasileiro decidiu manter o envio dos produtos, mas descartou entrar em confronto com o país vizinho. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a ação do Brasil é "humanitária", e "não política".  O Brasil tem 200 toneladas de alimentos para enviar aos venezuelanos.

>> Envio de ajuda humanitária à Venezuela aumenta chance de confronto na fronteira, dizem senadores

O senador por Roraima Telmário Mota (Pros) criticou ontem, em entrevista ao Congresso em Foco, a insistência das autoridades brasileiras em levar a ajuda à Venezuela. Para ele, essa disposição só aumenta a chance de conflito armado na fronteira entre os dois países. "Pode haver um confronto direto e a população de Roraima é que vai estar na mira", afirmou o senador. "Se o Brasil quer fazer uma ajuda humanitária, que faça a partir da ONU [Organização das Nações Unidas]. De repente o Brasil vai ser escudo de uma guerra que só interessa aos Estados Unidos. É um ato de irresponsabilidade nesse momento. O Brasil está interferindo na política externa da Venezuela e fazendo uma escolha partidária", defendeu Telmário. Mortos e feridos Nessa sexta, houve confrontos entre militares e manifestantes na fronteira entre os dois países. Segundo parlamentares, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas. Pelo menos sete venezuelanos feridos tentavam cruzar a fronteira e foram conduzidos para hospitais em Boa Vista. As vítimas são indígenas. O conflito, conforme relatos, ocorreu a 60 quilômetros da fronteira, na região Gran Sabana, onde há uma comunidade indígena da etnia Pemon, favorável à ajuda humanitária internacional. Como os indígenas tentaram desobstruir a via, impedida pelos militares venezuelanos, os confrontos começaram. A Secretaria de Saúde de Roraima informou que os cinco feridos foram baleados e transportados em ambulâncias venezuelanas autorizadas a cruzar a fronteira. Eles estão sob observação médica no Hospital Geral de Roraima. De acordo com a secretaria, cinco pacientes tiveram de passar pelo centro cirúrgico. Os demais venezuelanos foram atendidos no setor do Grande Traumas e permanecem em observação.

>> Chanceler vai à Colômbia para apoiar ajuda humanitária à Venezuela

Com informações da Agência Brasil
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