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CPMI

CPMI recebe coronel Jorge Naime, peça chave na apuração do 8 de janeiro

Na segunda-feira, a CPMI dos atos golpistas receberá Jorge Eduardo Naime, que comandava o departamento de operações da PMDF em 8 de janeiro

Congresso em Foco

25/6/2023 | Atualizado às 15:58

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O coronel Fábio Augusto Vieira, responsável pelo comando da PMDF no 08/01, será ouvido na próxima terça-feira na CPMI dos Atos Golpistas. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O coronel Fábio Augusto Vieira, responsável pelo comando da PMDF no 08/01, será ouvido na próxima terça-feira na CPMI dos Atos Golpistas. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A CPMI dos atos antidemocráticos receberá na segunda-feira (26) o coronel Jorge Eduardo Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Preso desde 8 de janeiro, Naime era comandante do Departamento de Operações da PMDF na data da tentativa de invasão às sedes dos três poderes da república. Ele é acusado de ter conspirado para que a polícia não fosse capaz de agir contra os golpistas. Para quem tem pressa:
  • O coronel Jorge Eduardo Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), será ouvido na CPMI dos atos antidemocráticos.
  • Naime era comandante do Departamento de Operações da PMDF durante a tentativa de invasão às sedes dos três poderes da república.
  • Ele é acusado de conspirar para que a polícia não agisse contra os golpistas.
  • De acordo com depoimentos de policiais, Naime se ausentou da operação, enviando um número insuficiente de militares com pouco equipamento.
  • Há suspeitas de que a ausência de Naime na operação fosse um plano para prejudicar seu superior e abrir espaço para assumir o comando da PMDF em seu lugar.
  • A CPMI também receberá o coronel Jean Lawand Júnior, do Estado Maior do Exército, que trocou mensagens com o ex-auxiliar do presidente Bolsonaro, Mauro Cid, pedindo apoio para um golpe contra o TSE.
Jorge Eduardo Naime era encarregado de, no dia da manifestação, estabelecer as diretrizes e as condições para que a PMDF pudesse acompanhar o ato bolsonarista e deter eventuais violações. Seu departamento era responsável por definir quantos policiais acompanhariam os manifestantes, qual equipamento estaria à disposição, quem comandaria cada unidade, além de fornecer detalhes da operação aos policiais envolvidos. Conforme constam os depoimentos dos policiais à Polícia Federal, Naime se ausentou da operação. Um número insuficiente de militares com pouco equipamento foi enviado para acompanhar os manifestantes que saíram do Setor Militar Urbano, onde mantinham acampamento, em direção à Esplanada dos Ministérios. Eles não receberam informações nem sobre quem estaria encarregado de comandar a tropa e nem sobre o paradeiro de Naime. O coronel Naime chegou a ser ouvido pela CPI realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Em seu depoimento, afirmou estar de férias no dia, e que sua saída já havia sido combinada com o comando da PMDF. Sua fala não convenceu o presidente do colegiado, deputado distrital Chico Vigilante (PT). Na visão do parlamentar, Naime havia se ausentado de propósito. Vigilante acredita que a ausência do coronel Naime na operação de 8 de janeiro era um plano para prejudicar seu superior, coronel Fábio Augusto Vieira, até então comandante da PMDF. Com Naime fora de cena, a culpa pelo fracasso no esforço em deter os manifestantes recairia sobre Vieira, podendo assim ser afastado do comando e abrir espaço para o diretor de operações. Para a CPI, Naime negou qualquer intenção de prejudicar seu superior. Na CPMI, ele já pode ser cobrado de forma mais profunda, uma vez que não há vínculo eleitoral entre os membros do colegiado e a corporação policial. Além de Jorge Naime, a CPMI também receberá na mesma semana o coronel Jean Lawand Júnior, do Estado Maior do Exército. Ele está previsto para prestar depoimento na terça-feira (27). Lawand foi flagrado trocando mensagens com o antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, e pedindo em tom de desespero que o oficial convencesse Bolsonaro a utilizar as forças armadas para dar um golpe contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por meio de Lawand, o colegiado espera obter informações sobre como a possibilidade de um golpe era vista dentro do Exército, além de tentar compreender o histórico que levou Mauro Cid a guardar uma minuta de decreto com o "roteiro" de um golpe militar.
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