Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Mudança na divisão das sobras eleitorais pode levar à substituição de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Novo Congresso

Mudança na divisão das sobras eleitorais pode levar à substituição de sete deputados federais. Veja quais são

Três partidos entraram com ação no STF pedindo a mudança no critério de distribuição de sobras eleitorais. Se aceitas, PL perde dois deputados

Congresso em Foco

3/2/2023 7:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Plenário da Câmara no dia da posse da atual legislatura. Justiça ainda pode alterar composição da Casa. Foto: Pablo Valadares/Ag. Câmara

Plenário da Câmara no dia da posse da atual legislatura. Justiça ainda pode alterar composição da Casa. Foto: Pablo Valadares/Ag. Câmara
Duas ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal, uma promovida pela Rede e outra em conjunto pelo PSB e Podemos, podem enfraquecer os principais partidos de oposição na Câmara dos Deputados. A Rede, o PSB e o Podemos pedem a mudança nos critérios de contagem das sobras eleitorais no pleito para deputado federal. Se aceitas, as ações resultarão na troca de sete deputados, com encolhimento da oposição. Sobras eleitorais são as cadeiras parlamentares de um estado que restam após a contagem de votos, quando o número de candidatos e partidos que alcançam os requisitos é inferior ao número de vagas. Nesse caso, é feita uma segunda etapa de distribuição, com requisitos mais flexíveis: o partido deve alcançar ao menos 90% do quociente eleitoral, e o candidato deve atingir 10%. Caso ainda restem cadeiras vagas mesmo após a segunda etapa, é aberta a terceira e última etapa, com outra mudança de requisitos: o partido deve alcançar ao menos 80% do quociente, e o candidato ao menos 20%. Nem sempre, porém, sobram partidos que atendam a esse requisito. É o que provoca a discussão que está em curso na Justiça Eleitoral. Inicialmente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entende que as vagas deverão ser entregues somente aos partidos que alcançarem ao menos esse percentual de 80%. Isso aconteceu em 2022 com candidatos do Distrito Federal, Tocantins, Rondônia e Amapá. Os três partidos, porém, consideram inconstitucional esse critério para as sobras da terceira etapa, e defendem que esta deve incluir todos os partidos que participaram da eleição. "Sendo assim, você vai permitir que mais partidos participem da distribuição dessas sobras. Como são partidos que antes nem participaram das sobras, eventualmente eles terão inclusive mais votos do que as sobras do critério anterior", disse ao Congresso em Foco o advogado Joelson Dias, que representa o Podemos e o PSB na ação.

Candidatos com menos votos

A principal preocupação do advogado é que, pelo critério atualmente adotado no TSE candidatos com menos votos acabam assumindo vagas de candidatos que, apesar de receberem mais votos, não fazem parte de partidos com o mesmo desempenho. "A eleição se torna mais legítima", reforçou. Esta também foi a posição adotada pela Procuradoria-Geral da República, que emitiu parecer favorável às duas ações. Dentro da Câmara dos Deputados, uma decisão judicial favorável à ação já pode prejudicar a oposição, que perde três deputados. No PL, perderiam vagas as deputadas Silvia Waiãpi (AP) e Sonize Barbosa (AP). No PP, perde a vaga o deputado Lázaro Botelho (TO). Também perdem os mandatos dois deputados dos partidos do bloco independente: José Clemente (União-RO) e Gilvan Maximo (Republicanos-DF). Do outro lado, apenas dois deputados de partidos governistas seriam substituídos: Professora Goreth (PDT-AP) e Doutor Pupio (MDB-AP). Do outro lado, as cadeiras seriam ocupadas, no Podemos, por Tiago Dimas (TO) e Rafael Bento (RO); no PSB por Rodrigo Rollemberg (DF); no Psol por Paulo Cesar Lemos de Oliveira (AP); no PP por André dos Santos Abdon (AP); no Republicanos por Aline Paranhos Varonil Gurgel (AP), e no PCdoB por Marcivânia Rocha (AP). No final, o bloco de oposição perde dois quadros, o bloco independente ganha um deputado e o governo também lucra com outro.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TSE câmara dos deputados STF PSB pl podemos eleições 2022

Temas

Judiciário Democracia Congresso Notícia Eleições

LEIA MAIS

Congresso

Davi Alcolumbre lê requerimento para instalação da CPMI do INSS

SAÚDE

Congresso derruba veto e garante pensão às vítimas de Zika vírus

SAÚDE

Congresso aprova uso de emendas para pagamento de servidores da saúde

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES