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Congresso em Foco
12/7/2005 19:22
Edson Sardinha |
O relator admite, porém, dificuldades no processo de votação da emenda paralela. "O problema da reforma tributária não é político, está associado à difusão dos interesses envolvidos". Além da pressão dos governadores dos estados mais pobres, contrários ao fim da guerra fiscal - com a nacionalização do ICMS e a limitação das alíquotas -, os parlamentares convivem com a o lobby das indústrias instaladas em suas bases eleitorais e, principalmente, dos financiadores de campanha. Na prática, será uma reforma dentro da reforma, já que o relator promete fatiar novamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 255/04. "O grande desafio agora é fazer a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)", disse. Há quase um mês, os deputados desmembraram o dispositivo que previa aumento de repasse da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para os estados. Com isso, temas como o Fundo de Desenvolvimento Regional e a elevação dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devem ser objeto de outra emenda constitucional, a ser proposta ao longo do ano. "O ICMS é o elefante; o resto não passa de formiga", compara o relator, ao definir a prioridade na pauta de votação. Segundo ele, os principais pontos determinantes para o crescimento da economia do país não estão na emenda constitucional, mas nas leis complementares que vão regulamentar o assunto. O deputado descartou qualquer possibilidade de conclusão da reforma tributária ainda este ano. "Precisaremos ainda da lei complementar do novo Imposto de Renda, da lei complementar do Supersimples e da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa", disse, em referência aos dispositivos que, segundo ele, impulsionarão o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Virgílio garante que vai manter todos os dispositivos referentes à nova legislação do ICMS encaminhados pelo Senado à Câmara. |
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