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Congresso em Foco
18/9/2016 | Atualizado às 11:30
[fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Há outras pontas de fio desencapado que podem provocar curtos circuitos e gerar crises. Uma delas é a ameaça do deputado cassado Eduardo Cunha, que promete escrever um livro contando segredos do processo de impeachment que levou Temer à Presidência. Se ele revelar crimes, a crise política será muito grande.
Além de Cunha, especificamente, há desdobramentos da Operação Lava Jato que podem atingir o próprio Temer, além de ministros como Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil. Nomes importante em torno de Temer, como o do senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do partido, que já foram atingidos por estilhaços das investigações policiais com forte potencial de gerar crise.
Outra ponta solta é a do pedido de impeachment do presidente da República que está nas mãos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Aliado do Planalto, Maia não deve acatar o pedido. Mas será cobrado pela oposição.
Outra fonte de crise está no Tribunal Superior Eleitoral. Lá tramita o pedido do PSDB para cassar a chapa Dilma-Temer por crime eleitoral em 2014. O Tribunal não deverá ter tempo para concluir o julgamento neste ano e deixa em suspenso o resultado de um julgamento em 2017 que pode provocar, se a chapa for condenada, a realização de eleições indiretas do novo presidente da República pelo Congresso.
A própria agenda de ajuste das contas públicas definida pelo governo já tem potencial de crise em seus temas. O principal deles é a reforma da Previdência, que pretende aumentar para 65 ou 70 anos a idade mínima para aposentadorias. Este tema tem potencial de espalhar a crise política e de gestão para a sociedade, com o envolvimento das centrais sindicais, que são contra as mudanças. As previsões são de mar revolto e ventania.
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