Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Protestos de deputados provocam adiamento de votação das dez medidas ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Protestos de deputados provocam adiamento de votação das dez medidas anticorrupção

Congresso em Foco

24/11/2016 | Atualizado às 16:23

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 

[caption id="attachment_272587" align="aligncenter" width="538" caption="Rodrigo Maia cedeu às pressões e adiou a votação do pacote das medidas contra a corrupção"][fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]  Primeiramente visto como solução para acabar com a corrupção, agora o pacote com as dez medidas propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) já é tido como causador da "crise" que vive o Legislativo. Em sessão plenária desta quinta-feira (24), na Câmara, deputados contrários e a favor das emendas contra a corrupção se confrontaram durante os debates sobre o projeto de lei (PL 4850/16). Diante dos questionamentos dos parlamentares sobre a proposta que anistia o caixa dois, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu adiar a votação das medidas para a próxima terça-feira (29). Assim, ainda de acordo com o presidente, os deputados terão mais tempo para avaliar o relatório de Onyx Lorenzoni (DEM-SP), aprovado na madrugada de hoje em comissão especial. Ao deixar a reunião de líderes realizada no começo da tarde, Rodrigo Maia já havia se manifestado sobre as pressões dos deputados contrários à anistia. Para o presidente, se o Ministério Público solicitou a tipificação, é "porque o crime não existia". "Então, não existe anistia. Aonde tem anistia?", questionou Rodrigo Maia. "Eu acho que essa polêmica é muito grande, mas é desnecessária. Nós queremos que esse ato de caixa dois seja criminalizado com pena de um a quatro anos, ou dois a cinco anos. Então, não haverá anistia em hipótese alguma. Vam0s analisar o pacote contra a corrupção e entre os seus itens, um deles trata da tipificação do caixa dois", ressaltou. Enquanto isso, em plenário, Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que ser totalmente contrário "à tentativa de se usar essa proposta para tentar anistiar qualquer tipo de crime". "Sejamos sinceros, é isso que está em jogo e é por isso a pressa em se votar essa matéria hoje. A perspectiva de delação premiada da Odebrecht está pressionando o Congresso e aí acontece a tentativa de votar essa anistia. Entendemos que além de gravemente equivocada em seu conteúdo, vai representar uma afronta ao povo brasileiro. Usar uma proposta que chegou à essa Casa com objetivo de se combater ilícitos, usá-la para se garantir a anistia a ilícitos vai cair muito mal", criticou o deputado. Depois, Carlos Marun (PMDB-MS) disse que "a anistia é consequência do que propôs o MPF" e que "essa crise tem um responsável": "O nome é Ministério, o sobrenome é Público, que propõe uma atitude a essa Casa e não tem coragem de esclarecer à população as consequências da medida que ele propôs. Eu não acredito que nenhum promotor público não saiba que lei não retroage. O caixa dois, a pedido do MPF passa a ser crime para o futuro e não mais para o passado. Pare com essa hipocrisia para dizer que são contra qualquer anistia, digam então que são contra à criminalização do caixa dois", ressaltou o peemedebista. [caption id="attachment_272611" align="alignright" width="390" caption="Antes de Rodrigo Maia assumir o comando da sessão, deputados como Ivan Valente (dedo em riste) reclamam de Beto Mansur"][fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Já em plenário, o presidente da Casa explicou, novamente, que "em nenhum momento, ninguém ouviu que haveria, em uma votação tão importante e polêmica quanto essa, qualquer pegadinha". "Vamos acabar com essa história de anistia, não há anistia de um crime que não existe. Isso é só um jogo de palavras para desmoralizar e enfraquecer o parlamento brasileiro", disse Rodrigo Maia que, em seguida, prorrogou o prazo para discussões sobre os itens do projeto de lei. "Nós temos a nossa responsabilidade e, de hoje até terça-feira, ouvindo todos os líderes e parlamentares, nós vamos tomar uma decisão sobre essa matéria. O brasil de 2016 não permite que nenhuma decisão seja tomada sem debate e sem a responsabilização de cada um de nós", declarou ao encerrar a sessão. Urgência Na manhã de hoje (quinta, 24), o plenário conseguiu aprovar um requerimento de urgência para que para a votação do projeto de lei que estabelece medidas contra a corrupção. Um acordo costurado por quase todos os partidos prevê a inclusão de uma emenda livrando da punição políticos acusados de não declarar à Justiça eleitoral valores arrecadados ilegalmente em campanha eleitoral. Apesar disso, as intensas discussões no plenário reverteram a decisão de votar a proposta ainda nesta quinta. Atualmente, o Código Eleitoral (Lei 4.737/65) já pune com até cinco anos de reclusão quem omite, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar ou insere declaração falsa para fins eleitorais. A emenda de plenário pretendida por deputados cria um tipo penal específico para a prática, com possibilidade de anistia penal, civil e eleitoral para ocorrências passadas. Leia mais: Maia articula com líderes da Câmara emenda para anistiar caixa dois; não há acordo para votação A lei que define os crimes contra o sistema financeiro nacional (7.492/86) também pune com reclusão, de um a cinco anos, além de multa, quem mantiver ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação. Mas não existe no Direito Penal brasileiro um crime específico para o chamado "caixa dois eleitoral". Mais sobre corrupção Mais sobre crise brasileira
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Câmara Crise corrupção críticas Alessandro Molon plenário anistia caixa dois MPF ministério público federal legislativo Direito Penal Rodrigo Maia Legislativo em crise Carlos Marun crise brasileira caixa dois eleitoral sistema financeiro naciona

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES