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Dificuldades à vista

Congresso em Foco

21/4/2016 8:00

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Luiz Gonzaga Bertelli * As crises política e econômica que atingiram o país em praticamente todos os setores ainda parece longe de acabar. Na educação, área estratégica para o desenvolvimento, um dos campos mais afetados foi o ensino superior privado. Estimativas realizadas pela consultoria Hoper Educação mostram que as faculdades particulares vão amargar, pelo menos, dois anos de queda bruta no número de novos alunos. Será uma baixa de quase 500 mil calouros, equivalente a 20% do número de matriculas. Os maiores fatores para essa diminuição são as reduções de incentivos do governo federal - como o Prouni e o Fies -, o aumento do desemprego e a consequente queda de renda de boa parte da população. Em 2015, segundo a consultoria, que pesquisou 30 instituições superiores, houve uma redução de 12% no número de matrículas de calouros, em relação a 2014, o que significa 284 mil estudantes a menos. A previsão é que, neste ano, a diminuição chegue a 10% em relação ao ano passado, o que representaria 207 mil calouros. Não é difícil encontrar jovens que tiveram dificuldades em conseguir os benefícios governamentais pelos programas de financiamentos estudantis. Da mesma forma, muitos, ao entrar na universidade, não conseguiram cumprir com as obrigações de pagamento e desistiram dos cursos. Em 2014, o Ministério da Educação ofereceu 750 mil vagas no Fies. No ano seguinte, foram 311 mil. E, para este ano, sobraram apenas 250 mil vagas para os estudantes. A mudança na política afetou mais os cursos de Administração, Engenharia, Ciências Contábeis e Comunicação. Agora as universidades estão atraindo os alunos para cursos à distância, que devem crescer 15% neste ano. Bolsas e descontos nas mensalidades mantêm as instituições de ensino competitivas para atrair os alunos. Com mais de 52 anos de atuação na inserção de jovens no mercado de trabalho, o CIEE entende que o estágio e a aprendizagem são dois modalidades importantes que auxiliam o estudante mais necessitado a manter-se na universidade, já que, pela capacitação prática, eles vão se qualificar em determinadas áreas e, ao mesmo tempo, receberão uma remuneração que os ajudará no pagamento das mensalidades escolares. Dessa forma, podem garantir formação para o desenvolvimento de uma carreira de sucesso. * Presidente do Conselho de Administração do CIEE/SP, do Conselho Diretor do CIEE Nacional, da Academia Paulista de História e diretor e conselheiro da Fiesp-Ciesp. Mais sobre educação Mais sobre crise econômica
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