Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Política catarinense é condenada por se apropriar de salário de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Política catarinense é condenada por se apropriar de salário de servidora quando foi deputada federal

Congresso em Foco

15/6/2018 | Atualizado às 15:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 

[fotografo]Divulgação / PT [/fotografo]

Ex-deputada do PT Luci Choinacki cobraria R$ 1,2 mil mensais de funcionários do gabinete

 

São frequentes e vêm de longe denúncias de apropriação indevida de parte dos salários de funcionários em gabinetes parlamentares. E raro é o caso do servidor que se dispõe a fazer acusação formal contra o mandatário que lhe dá emprego. Mais incomum ainda é a Justiça acatar a reclamação e condenar o político.

Mas, contrariando as probabilidades, isso que aconteceu no curso de um processo movido por Isabel Silva de Freitas, que trabalhava para a ex-deputada federal Luci Choinacki (PT-SC). Isabel ganhou na Justiça uma ação por danos morais após alegar que teve problemas de saúde causados pela pressão que sofria para entregar parte do salário (R$ 1,2 mil mensais) a Luci.

<< Justiça Eleitoral condena PR por arrecadar R$ 2 milhões em "dízimo" de servidores

A ex-funcionária afirmou, no processo, que "apesar de seus pedidos e argumentos, a quantia continuou a ser cobrada até a sua demissão", após um ano e meio de trabalho.

Isabel afirma que passava por situações constrangedoras porque se recusava a fazer a "doação" a contragosto. Em seu favor, ela conseguiu o testemunho de três ex-funcionários que confirmaram a denúncia e reclamam que também tinham que devolver parte dos pagamentos à ex-deputada.

A ex-funcionária diz ainda que Luci, em pressão para que os pagamentos fossem feitos rapidamente, começou o processo de intimidação deixando de cumprimentá-la. Depois, passou a humilhá-la publicamente, a desautorizar seu trabalho e a se dirigir à então funcionária com expressões de baixo calão.

"Vacas, vagabundas e cadelas"

Um dos depoimentos de testemunha arrolada por Isabel diz que a ex-deputada chamava as funcionárias por termos como "vacas, vagabundas e cadelas". Outro depoimento diz que Luci tinha "gostos extravagantes" e usava o salário dos funcionários para bancar luxos, como a compra de chás importados.

À Justiça, a ex-deputada nega irregularidades. Ela afirma que Isabel tinha problemas "não causados por assédio moral, mas por sua falta de equilíbrio". Disse, também, que a ex-funcionária "se mostrou inapta ao exercício de sua atividade".

A petista foi condenada a pagar R$ 20 mil para a ex-funcionária em junho de 2016. Apesar de não haver recorrido da decisão a instâncias superiores, a ex-deputada ainda não efetuou o pagamento. A advogada Climene Quirido, que defende Isabel, pretende acionar o Ministério Público Federal para cobrar o ressarcimento.

O Congresso em Foco não localizou Luci Choinacki para comentar o assunto.

 

<< Leia mais sobre caixinha de gabinete

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Câmara Judiciário Caixinha PT Câmara Federal danos morais Luci Choinacki caixinha de gabinete Climene Quirido

Temas

Reportagem Justiça Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Câmara

Comissão debate mudanças na legislação do Imposto de Renda

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES