Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Janot pede prisão 'urgente' de senador Ivo Cassol

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Janot pede prisão 'urgente' de senador Ivo Cassol

Congresso em Foco

20/12/2014 | Atualizado às 17:49

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_181750" align="alignright" width="285" caption="Ao saber da condenação, Ivo chorou na tribuna do plenário"][fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo "determinação urgente" da prisão do senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado pelo próprio STF, em agosto de 2013, por fraude em licitação. No documento, Janot pede que a ministra Cármen Lúcia, que relatou a ação penal contra Cassol naquela corte, rejeite recurso impetrado pela defesa do parlamentar contra a sentença de quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão, em regime aberto (o condenado apenas dorme na cadeia). Foi a primeira vez que o Supremo condenou um senador da República. Antes dele, outros dez deputados haviam sido condenados pela corte desde a Constituição de 1988. Em novembro de 2013, o STF aceitou outra denúncia contra Cassol, por calúnia, mas ainda não há decisão sobre esse caso. A condenação de Ivo Cassol foi unânime. Os dez ministros presentes à sessão consideraram o parlamentar culpado pela conduta criminosa a ele atribuída na Ação Penal 565, referente à época em que Cassol era prefeito de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. Além da pena restritiva de liberdade, foi aplicada uma multa de R$ 201.817,05, valor a ser revertido aos cofres da prefeitura de Rolim de Moura. Na ocasião, os ministros decidiram que caberá ao Senado decidir a respeito da perda do mandato do parlamentar. A Casa não abriu processo por quebra de decoro contra Cassol. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o senador favoreceu cinco empresas ao fracionar ilegalmente 12 licitações em obras e serviços de engenharia naquele município. O objetivo, segundo a acusação, era aumentar a possibilidade de convidar empreiteiras de conhecidos, dispensando-as da licitação, o que prejudicava outros concorrentes. A pena prevista para fraude em licitação é detenção de dois a quatro anos, mais multa. Contudo, como houve "fracionamento" de licitações, a pena pode ser aumentada. Mesmo diante da urgência requerida por Janot, uma decisão de Cármen só pode ser proferida e analisada por um colegiado da corte a partir de fevereiro, quando o Judiciário retorna do recesso e as sessões plenárias são retomadas. Nos últimos dias desta legislatura, Cassol, que tem se mantido longe dos holofotes, compareceu ao Senado e fez apartes em despedidas de colegas em fim de mandato. Na época da condenação, subiu à tribuna do plenário, lembrou que a própria Cármen Lúcia considerou que questões formais e burocráticas justificaram a condenação e, diante de apartes dos colegas, chorou. Confira no vídeo: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]Fl3wLC3VMng[/video]   Eleito para o Senado em 2010, mesmo sob ameaça da Lei da Ficha Limpa naquele pleito, Cassol tem mandato a cumprir até janeiro de 2019. Se for cassado, quem ocupa sua vaga é seu pai e primeiro suplente, Reditário Cassol (PP-RO), que já chegou a exercer o mandato em algumas ocasiões. Em uma delas, em outubro de 2011, causou perplexidade ao defender o uso de chicote em presidiários. Mais sobre a Lei da Ficha Limpa
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lei da Ficha Limpa Ivo Cassol cármen lúcia supremo tribunal federal Rolim de Moura procurador-geral da República fraude em licitação Reditário Cassol fichalimpa

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Carla Zambelli lança campanha de Pix para pagar multas em processos

JUSTIÇA ELEITORAL

Prazo para regularizar título de eleitor acaba na segunda-feira

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Esporte

Saiba quem é Samir Xaud, candidato único à presidência da CBF

2

DEZ ANOS DE PRISÃO

Zambelli debochou de Lula preso e hoje diz que não aguentaria a cadeia

3

Câmara

Projeto reajusta salários e reestrutura carreiras do Executivo

4

Câmara dos Deputados

Saiba quem é Coronel Tadeu, suplente de Carla Zambelli

5

DANÇA DAS CADEIRAS

Câmara tenta salvar mandato de sete deputados após decisão do STF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES