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Para Suplicy, cartão vermelho é símbolo para saída de Sarney

Congresso em Foco

26/8/2009 15:35

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Mário Coelho

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que se inspirou no passado futebolístico do pai e na paixão do brasileiro pelo esporte para expressar seu inconformismo com a decisão do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de continuar no cargo após uma série de denúncias.
 
Suplicy mostrou ontem (25) um cartão Vermelho para o presidente do Senado e para o primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), que criticou o petista pelo ato. Para o peemedebista, por não ter saído do cargo, "apesar de todas as recomendações". Já o cartão a Heráclito foi uma reação à declaração do piauiense de que seu discurso "não era sincero".

"O cartão Vermelho é um símbolo que todo brasileiro desde menino conhece bem. Quando o juiz de futebol levanta o cartão para um jogador, todo o estádio se levanta na expectativa e vibra", afirmou Suplicy, afimando que torce para o Santos desde criança, "antes de Pelé". Seu pai, Paulo Cochrane Suplicy, aos 16 anos, foi fundador e jogador do primeiro time de futebol amador da equipe do litoral paulista. "Ele [Sarney] decidiu ficar no cargo apesar de todas as nossas recomendações para se licenciar durante as investigações", disse.

Para Suplicy, o arquivamento das 11 denúncias contra Sarney no Conselho de Ética só serviu para aumentar a indignação na sociedade. Apesar das declarações, o petista não assinou o recurso protocolado na Mesa Diretora pelo Psol contra o arquivamento dos processos. O documento foi arquivado pela Mesa na terça-feira (20). Entretanto, o senador paulista avisou que vai colocar em seu site oficial uma enquete questionando os internautas se Sarney deve ficar ou não no cargo.

Com a bancada dividida, o líder renunciando em "caráter irrevogável" e depois voltando atrás, sobrou para o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a tarefa de elaborar uma nota orientando os senadores a votarem pelo arquivamento dos requerimentos e denúncias contra Sarney e o líder do PSDB, Arthur Virgílio. Suplicy criticou depois a medida, fato que gerou desconforto na cúpula do partido.

Mão no ar

Tanto que ontem, durante o lançamento da candidatura de José Eduardo Dutra à presidência do PT, Berzoini não cumprimentou Suplicy. De acordo com o jornal O Globo, o senador chegou no final do ato. Tentou cumprimentar os que estavam à mesa, mas o presidente do PT não estendeu a mão. "Minha recomendação ao nosso presidente é que sempre cumprimente as pessoas. Mesmo aqueles com os quais temos opiniões contrárias, é importante tratar com civilidade", afirmou Suplicy.

De acordo com Suplicy, no momento em que a nota de Berzoini foi divulgada, ele ligou para o presidente do partido e disse que a "recomendação não era a mais adequada". Suplicy afirmou que a bancada tinha sido liberada pelo líder petista no Senado, Aloizio Mercadante (SP), para votar "de acordo com sua consciência".

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