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Congresso em Foco
26/8/2009 13:41
Mário Coelho
Um dia depois de a oposição na Câmara e no Senado apresentar quatro requerimentos de informação e de investigação contra o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o governo disse que o órgão está à disposição para apresentar o sistema de segurança do Palácio do Planalto. O convite foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), durante a sessão desta quarta-feira (26) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Segundo Jucá, o ministro-chefe do GSI, general Jorge Armando Félix, colocou-se "à disposição" para receber uma comissão de parlamentares que queiram conhecer a estrutura de segurança do Palácio do Planalto. A origem desse convite é a nota divulgada pelo órgão na sexta-feira (21). No documento, o GSI afirmou que as imagens do circuito interno de TV não ficam armazenadas por mais de um mês.
A resposta do GSI foi dada após a bancada do DEM na Câmara solicitar as imagens dos meses de novembro e dezembro de 2008 do circuito interno. Elas serviriam para tirar a dúvida se a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira se encontrou ou não com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo Lina, Dilma teria pedido na reunião para que acelerasse a investigação contra o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A ministra nega o encontro e o pedido.
Ontem (25), os líderes da oposição decidiram ir ao ataque contra o GSI. Na Câmara, DEM entrou com dois requerimentos - um em conjunto com o PSDB - e o PPS protocolou outro. Um dos documentos dos democratas foi um pedido de investigação por parte do Ministério Público Federal (MPF) contra o Gabinete. No Senado, o vice-líder do PSDB, o senador Alvaro Dias (PR), encaminhou ofício ao ministro-chefe do GSI por meio do qual pede mais esclarecimentos sobre o assunto.
O convite, entretanto, não agradou a líderes da oposição. Para o líder do DEM, José Agripino (RN), é mais importante ter à disposição as fitas que registram a entrada e saída de pessoas no Palácio do Planalto do que ouvir o general. Agripino disse não entender por que esses registros, na sede do Executivo federal, são guardados por apenas 30 dias, enquanto nos sistemas de segurança dos governos dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro permanecem por cerca de 90 dias. "Queria ter explicações convincentes de por que não há a informação que o Brasil reclama", afirmou Agripino.
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