Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
15/5/2014 | Atualizado 16/5/2014 às 17:35
[fotografo]Pedro França/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira (15) que determinou o corte, ainda na folha de pagamentos deste mês, dos chamados "supersalários" na Casa, remunerações acima do teto constitucional. De acordo com a Constituição, nenhum servidor público pode receber mais que o equivalente ao vencimento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é de R$ 29.462,25.
Sete meses atrás, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou o corte nos "supersalários" de 1,8 mil funcionários da Câmara e do Senado. Mas o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Em fevereiro último, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, concedeu liminar obrigando as duas Casas a retomarem os pagamentos acima do teto porque, segundo ele, os servidores atingidos não tinham sido ouvidos antes.
Em abril, a pedido do Senado, a Advocacia Geral da União (AGU) solicitou ao ministro Marco Aurélio aval para o corte dos supersalários sob argumento de que todos os servidores já haviam sido ouvidos. No dia 16 de abril, Renan rejeitou as alegações dos servidores que ganhavam mais que R$ 29,4 mil, atual limite do funcionalismo. O prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 7,6 milhões por mês nas duas Casas com o pagamento acima do teto a cerca de 2 mil servidores.
"Muito embora eu julgasse desnecessário, por se tratar de mera implementação do mandamento constitucional, intimamos todos os servidores afetados, demos prazo para defesa, apreciamos os argumentos e, finalmente, estamos prontos para desde já efetuar a limitação dos salários ao teto, conforme manda a Constituição", disse Renan nesta quinta-feira.
Leia tudo sobre supersalários
Nosso jornalismo precisa da sua assinaturaTemas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos