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Procuradores pressionam Aras para reagir contra ataque às urnas

Procuradores regionais de direitos do cidadão e subprocuradores-gerais da república esperam iniciativa de Augusto Aras contra Jair Bolsonaro.

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Lucas Neiva

19/7/2022 17:38

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Com o fim iminente de seu mandato na PGR, Augusto Aras procura convencer Lula a indicar seu nome para recondução, contrariando a antiga CPI. Foto: Isac Nóbrega/PR

Com o fim iminente de seu mandato na PGR, Augusto Aras procura convencer Lula a indicar seu nome para recondução, contrariando a antiga CPI. Foto: Isac Nóbrega/PR
Todos os 27 procuradores regionais dos direitos do cidadão da Procuradoria-Geral da República (PGR), e mais o procurador federal, assinaram uma representação para que o procurador-geral, Augusto Aras, abra um processo contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os juristas afirmam que houve grave violação da Constituição e da lei eleitoral na reunião do presidente com embaixadores para atacar o TSE e as urnas eletrônicas. De acordo com os juristas, Bolsonaro "atacou explicitamente o sistema eleitoral brasileiro, proferindo inverdades contra a estrutura do Poder Judiciário Eleitoral e a democracia brasileira, em clara campanha de desinformação". O objetivo do ataque, no entendimento dos procuradores, é justamente criar desconfiança acerca do sistema democrático e da atividade da imprensa. Os procuradores ainda apontam para o fato de, logo após a reunião, o TSE ter emitido uma nota desmentindo ponto a ponto as declarações de Bolsonaro, ressaltando assim o intuito de desinformação e de descredibilização da corte eleitoral. Nessa linha, os signatários alegam que o presidente teria praticado o delito eleitoral de abuso de poder. O documento ainda ressalta que uma ação por parte de Augusto Aras é necessária diante da missão constitucional da PGR de atuar na defesa das instituições, e do termo de compromisso entre a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e o TSE para defender a integridade do processo eleitoral no pleito de 2022. Também houve manifestação por parte dos subprocuradores-gerais da república, que publicaram uma nota pública em apoio ao TSE. Estes reforçam que "o poder que [Bolsonaro] ora exerce - temporalmente restringido pela Constituição - não lhe dá o direito de dizer inverdades, nem de, impunemente, atacar as instituições em esforço para desacreditá-las". A nota ainda ressalta a possibilidade de crime de responsabilidade por parte do presidente. "A lei enuncia ser crimes de responsabilidade, entre outros, utilizar o poder federal para impedir a livre execução da lei eleitoral, servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, subverter ou tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina e provocar animosidade entre as classes armadas, ou delas contra as instituições civis". Confira a seguir a representação encaminhada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão a Augusto Aras: Confira a nota pública das subprocuradorias-gerais da república:
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