Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Cunha recua e aceita até votação de vetos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Cunha recua e aceita até votação de vetos

Congresso em Foco

14/10/2015 | Atualizado 15/10/2015 às 16:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_214249" align="alignleft" width="285" caption="Acuado, deputado se reuniu com Renan (à esquerda) e Temer nesta quarta-feira"][fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recuou em sua ofensiva contra o governo e aceitou, após reunião nesta quinta-feira (14) com o vice-presidente da República, Michel Temer, não interferir contra a votação de vetos presidenciais há semanas à espera de deliberação do Congresso - alguns deles parte da "pauta bomba" patrocinada pelo próprio deputado, com aumento de gastos em plena crise econômica. Depois do encontro, do qual participou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou definido que a deliberação sobre as negativas presidenciais será realizada em novembro. Depois de três decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem (quarta, 14), frustrando rito por ele combinado com a oposição para o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Cunha foi procurado por governistas em busca de uma trégua, embora o negue publicamente. Responsável por abrir ou arquivar pedidos de impeachment presidencial, Cunha repetiu o discurso de que age institucionalmente e, embora tenha passado a fazer oposição, apenas cumpre os ditames regimentais. "Não tem trégua, porque não há guerra", despistou mais cedo o peemedebista, na oposição a Dilma desde 17 de julho. "Se tenho que tomar decisões, isso pode significar guerra para um ou trégua para outro; é questão de interpretação. Não fiz nada diferente do que eu disse que iria fazer: sempre disse que impeachment não é recurso eleitoral, que fato anterior não contamina mandato presente", acrescentou o deputado, em menção indireta à reprovação das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No dia seguinte à vitória parcial do governo, com o STF barrando o procedimento pró-impeachment arquitetado na Câmara, a ordem do dia foi de intensificar a ação de articuladores do Planalto, incluindo Temer, junto a Cunha. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a empreitada diante do agravamento da crise política foi iniciada na noite de terça-feira (12), com uma reunião entre Cunha e o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e Cunha na Base Aérea de Brasília. Em menos de uma semana, diz o jornal, foram dois encontros e três conversas por telefone entre eles. Nas ocasiões, o ministro garantiu a Cunha que o governo não tem influência nas investigações da Operação Lava Jato, em que Cunha é um dos denunciados ao STF, seja no âmbito da corte ou do Ministério Público Federal. Acuado por novas acusações - a existência de contas secretas mantidas por Cunha na Suíça, com a suspeita de que elas foram abastecidas pelo esquema de corrupção na Petrobras -, Cunha ouviu de Wagner que as portas da negociação com o governo estavam "abertas" em nome de uma condição mínima de relacionamento. Nas últimas semanas, Cunha impediu a votação do Congresso sobre vetos em ao menos três ocasiões. Na primeira, convocou seguidas sessões da Câmara a partir do horário marcado por Renan para a reunião conjunta. Em outras duas, articulou o esvaziamento da base aliada por dois dias seguidos, inviabilizando o quórum mínimo de votação (41 senadores e 257 deputados). Na hipótese de rejeição dos vetos, o governo enfrentaria um impacto de R$ 63,2 bilhões nos cofres públicos até 2019. Vetos e DRU Na terça-feira (13), aventou-se no governo a possibilidade de convocação de sessão conjunta para votar os vetos - ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini chegou a pedir que Renan fizesse valer sua condição de presidente do Congresso e reunisse deputados e senadores para resolver a pendência. Renan disse não ser prudente promover a votação em meio a incertezas na base, no que foi acompanhado por Temer. "Nós tratamos das questões do Congresso Nacional, especialmente sobre os vetos presidenciais, e chegamos à conclusão de que se deve deixar para o mês que vem", disse o vice-presidente da República, avaliando que o intervalo de tempo servirá para o Planalto harmonizar a base aliada. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, esse processo passa pela concessão de cargos para PRB, PTB, PR e PP no segundo e terceiro escalões do governo, além da liberação de emendas parlamentares. Depois da reunião com Renan e Cunha, Temer disse ainda que o presidente da Câmara se comprometeu a acelerar a votação sobre a prorrogação e ampliação da chamada DRU (Desvinculação de Receitas da União), instrumento usado pelo governo para usar recursos orçamentários com mais liberdade. Essencial para o Planalto em tempos de ajuste fiscal, a matéria poderia ser derrubada no Plenário da Câmara caso Cunha se mantivesse disposto a sabotar a gestão Dilma. Mais sobre crise na base Mais sobre impeachment Mais sobre crise econômica
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras TCU STF impeachment crise na base Dilma Rousseff vetos Renan Calheiros Eduardo Cunha Jaques Wagner Michel Temer supremo tribunal federal planalto ministério público federal DRU Casa Civil operação lava-jato Lava-Jato petrolão Tribunal de Contas da União reajuste do judiciario Desvinculação das Receitas da União

Temas

Reportagem Corrupção Justiça Congresso

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Ex-reitores e acadêmicos pedem à Câmara cassação de Eduardo Bolsonaro

Judiciário

Veja a íntegra do pronunciamento de Alexandre de Moraes no STF

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

5

JUDICIÁRIO

Associação vê ameaça à soberania e aciona STF contra Eduardo Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES