Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Por que estamos publicando a lista
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 61744, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":61744}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Por que estamos publicando a lista

Congresso em Foco

29/8/2011 | Atualizado às 18:18

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e mais quatro juristas ouvidos pelo Congresso em Foco condenam o pagamento dos supersalários e defendem a devolução de todos os valores apurados como prejuízo pela auditoria do TCU. O Ministério Público Federal, autor das ações na Justiça contra os supersalários, ainda analisa a viabilidade de recorrer ao Judiciário para recuperar os R$ 307 milhões apontados pelas auditorias. É por essa razão que esses mesmos juristas defendem também a ampla publicidade sobre o tema e todos os envolvidos, por uma questão de transparência total no que se refere a gastos públicos. "O princípio deve ser o da transparência e da publicidade. Não há por que esconder. Todos deveriam ter os seus salários divulgados", defende o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. Ophir Cavalcante admite que alguns juristas defendem o sigilo dos nomes dos servidores que ganham mais que o teto do STF, por questões de intimidade. Ele acredita que isso não deve prevalecer porque se trata de dinheiro dos contribuintes. "O princípio deve ser o da transparência e da publicidade. Não há por que esconder. Todos deveriam ter os seus salários divulgados", disse o presidente da OAB. O jurista Fábio Konder Comparato, doutor pela Universidade de Paris, defende que os procuradores tentem reaver os mais de R$ 300 milhões perdidos. "É preciso recuperar esse valor pago imediatamente, porque é contra a lei", afirmou ele ao Congresso em Foco. Ele defende a revelação de quem são funcionários que ganham mais que o teto constitucional. "Não vejo nenhuma dificuldade em fazer essa divulgação", resumiu o jurista ao Congresso em Foco. Diamantino Silva Filho, com 43 anos de experiência em Direito Administrativo, tem a mesma opinião. "O Ministério Público pode promover uma ação própria. Pode e até deve fazê-lo", opinou. Diamantino acredita que o servidor público é que tem de pagar, mesmo que tenha recebido o supersalário "de boa fé", como diz a jurisprudência dos tribunais. "Mesmo de boa fé, deverá restituir. A má fé é que caracteriza o processo criminal", analisa o advogado. Autor do livro Corrupção, ética e moralidade administrativa (Fórum, 2008), o professor de Direito Administrativo da PUC-SP Maurício Zockun, afirma que a cobrança dos valores deve acontecer, mas obedecendo a alguns parâmetros. O advogado entende ser preciso separar os casos que foram causados por culpa dos gestores daqueles em que a culpa deve ser atribuída aos servidores. E, ainda assim, verificar a existência de funcionários que, na visão de Zockun, podem ter direito adquirido a manter seus supersalários porque os recebiam até 2003, quando a reforma da Previdência confirmou que ninguém podia ganhar mais que um ministro do Supremo. Mecanismo Para o advogado trabalhista Roberto Donizetti, a divulgação dos nomes dos funcionários que recebem acima do teto representa até um mecanismo para recuperar-se o dinheiro gasto a mais. "Com a publicidade disso, nem os órgãos de controle vão poder alegar desconhecimento para não buscar a reparação", disse. Donizetti tem dúvidas se os funcionários é que devem pagar essa conta. Ele lembra que salários costumam ser considerados verbas recebidas de boa fé. Paralelamente, o advogado enfatiza que o Supremo Tribunal Federal discute se os danos aos cofres públicos podem ser considerados imprescritíveis - ou seja, cobrados a qualquer tempo, mesmo que o prejuízo tenha acontecido há mais de cinco anos. Interesse público Donizetti acredita que a divulgação dos servidores nessa situação cumpre um objetivo importante. "É uma informação de interesse público porque visa a preservar o patrimônio público", afirmou ele ao site. "O patrimônio público está sendo indevidamente utilizado", emendou. Maurício Zockun entende que os cidadãos têm o direito de saber quais servidores ganham acima do teto, inclusive solicitando isso do Estado a fim de verificar se há eventuais descumprimentos da lei. Para o professor da PUC-SP, faz parte das prerrogativas do jornalismo publicar esse tipo de informação. "Você pode requerer como cidadão e divulgar como jornalista", explicou Zokcun. "Isso é prerrogativa para exercer o controle de todas as formas juridicamente admissíveis, e essa é uma forma. Você exercer o controle, não jurídico, mas político." Diamantino acredita que os funcionários que ganham acima do teto constitucional não passarão por constrangimentos por terem seus nomes e salários publicados. "Não vejo nenhum inconveniente em publicar o nome daqueles que, de alguma forma, ocasionam prejuízo ao erário", afirmou. "Se não, nunca a sociedade conhecerá aqueles que agem com correção ou que não agem", disse. Tudo sobre supersalários
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

supersalários

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

Fraudes no INSS

Parlamentares do PDT, partido de Lupi, assinam CPMI do INSS

INCLUSÃO

Deputado com TEA alerta sobre falta de dados sobre autismo no Brasil

LUTO

Autoridades lamentam morte de Sebastião Salgado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Reajuste para servidores federais: quem ganha e quanto vai custar

2

ENERGIA

Veja a íntegra da MP que reforma o setor elétrico

3

MEIO AMBIENTE

Saiba como cada senador votou no projeto do licenciamento ambiental

4

Vídeo

Homem acompanhado de crianças ameaça explodir bomba em ministério

5

CÂMARA

Oposição quer derrubar decreto do governo sobre IOF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES