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Congresso em Foco
16/10/2015 | Atualizado às 17:13
 [fotografo]J.Batista/Agência Câmara[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e sua mulher, a jornalista Claudia Cruz, dispõem de uma frota de carros de luxo avaliados em R$ 940 mil. Foi o que constatou a Procuradoria-Geral da República (PGR), de acordo com o novo pedido de abertura de inquérito feito pelo órgão contra o peemedebista junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os veículos em nome de empresas ligadas a Cunha e à sua esposa estão dois Porsches, uma BMW e cinco SUVs, os chamados utilitários de grande porte. O carro mais caro da frota utilizada pelo casal é um Porsche Cayenne S, ano 2013, avaliado em R$ 429,4 mil. O automóvel está registrado em nome de uma das empresas do casal, a Jesus.com, especializada em serviços de "promoções e propaganda". O segundo automóvel mais caro, este registrado em nome da esposa de Cunha, é do mesmo modelo, mas como menor preço de mercado, por ser de 2006: R$ 122,6 mil.
Como os veículos identificados pela PGR estão em nomes de empresas, eles não constam nas duas últimas declarações de bens feitas por Eduardo Cunha à Justiça Eleitoral, tanto no pleito de 2010 quanto no de 2014. As informações sobre os carros de luxo do casal embasaram o pedido da PGR para a abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara, alegando que o patrimônio declarado por Eduardo Cunha aumentou 214% entre 2002 e 2014, passando de R$ 522.768,00 para R$ 1.649.226,10.
Novo inquérito no STF
Ontem (quinta, 15) o Supremo autorizou a abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara. Documentos encaminhados por autoridades da Suíça à Procuradoria-Geral da República confirmam que Cunha de fato manteve contas secretas no país europeu, com indícios de lavagem de dinheiro e corrupção.
Dois dias antes, na terça-feira (13), o Psol e a Rede denunciaram o peemedebista ao Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Os parlamentares argumentam que Cunha mentiu durante o depoimento na CPI da Petrobras, em março, quando afirmou jamais ter aberto contas no exterior.
Hoje (sexta, 16), novas revelações sobre o caso complicaram ainda mais a situação do deputado. Como este site mostrou mais cedo, em repercussão a reportagem da TV Globo, documentos encaminhados por autoridades da Suíça à PGR confirmam Cunha de fato manteve contas secretas no país europeu, com indícios de lavagem de dinheiro e corrupção.
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Como os veículos identificados pela PGR estão em nomes de empresas, eles não constam nas duas últimas declarações de bens feitas por Eduardo Cunha à Justiça Eleitoral, tanto no pleito de 2010 quanto no de 2014. As informações sobre os carros de luxo do casal embasaram o pedido da PGR para a abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara, alegando que o patrimônio declarado por Eduardo Cunha aumentou 214% entre 2002 e 2014, passando de R$ 522.768,00 para R$ 1.649.226,10.
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Ontem (quinta, 15) o Supremo autorizou a abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara. Documentos encaminhados por autoridades da Suíça à Procuradoria-Geral da República confirmam que Cunha de fato manteve contas secretas no país europeu, com indícios de lavagem de dinheiro e corrupção.
Dois dias antes, na terça-feira (13), o Psol e a Rede denunciaram o peemedebista ao Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Os parlamentares argumentam que Cunha mentiu durante o depoimento na CPI da Petrobras, em março, quando afirmou jamais ter aberto contas no exterior.
Hoje (sexta, 16), novas revelações sobre o caso complicaram ainda mais a situação do deputado. Como este site mostrou mais cedo, em repercussão a reportagem da TV Globo, documentos encaminhados por autoridades da Suíça à PGR confirmam Cunha de fato manteve contas secretas no país europeu, com indícios de lavagem de dinheiro e corrupção.
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