Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Caroline de Toni pauta na CCJ propostas que limitam poder do STF

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara dos Deputados

Caroline de Toni pauta na CCJ propostas que limitam poder do STF

Pautadas na CCJ, a PEC 28/24 traz a possibilidade de sustar decisões da Corte, enquanto a PEC 8/21 limita as decisões individuais do STF

Congresso em Foco

23/8/2024 19:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Deputada conservadora, Caroline de Toni comanda a CCJ, comissão mais poderosa da Câmara.
Uma de suas prioridades é a pauta anti-aborto. Foto: Zeca Ribeiro/Ag. Câmara

Deputada conservadora, Caroline de Toni comanda a CCJ, comissão mais poderosa da Câmara. Uma de suas prioridades é a pauta anti-aborto. Foto: Zeca Ribeiro/Ag. Câmara
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), incluiu na pauta da próxima terça-feira (27), como "disposições especiais", duas propostas que limitam o poder do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta de emenda à Constituição (PEC) 28/2024 traz a possibilidade de sustar decisões da Corte, enquanto a PEC 8/2021 limita as decisões individuais dos ministros do Supremo.  Aprovada pelo Senado em novembro do ano passado, a PEC 8/2021, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), só permite decisões monocráticas, isto é, individuais, em casos excepcionais. Pautas em que se considera que há urgência ou risco de dano irreparável, durante o recesso judicial, são alguns casos que possuem a excepcionalidade.  O texto também prevê a necessidade de ser julgado em até seis meses o mérito em ações de controle de constitucionalidade que tiverem decisões cautelares (provisórias). Se o STF não realizar o julgamento, a pauta será travada e a ação precisará ser analisada com prioridade, antes de outros processos. À época, a aprovação foi criticada pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. Segundo ele, as mudanças "não são necessárias e não contribuem para a institucionalidade do país". "Cabe ao Supremo fazer valer a Constituição, preservar a democracia e proteger direitos fundamentais", destacou o magistrado.  Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) destravou a proposta na última semana, em meio ao embate com o Supremo sobre a decisão de suspender o pagamento de emendas parlamentares impositivas e das chamadas "emendas pix". A decisão do ministro Flávio Dino foi amparada pelo plenário do STF, tendo em vista a necessidade da instituição de maior transparência e rastreabilidade das emendas. Nesta semana, Congresso, Supremo e o governo se reuniram para formar um consenso em relação às emendas. Foi entendido que há necessidade de maior transparência, como apresentação de projetos para emendas. Segundo Dino, o acordo não exclui a necessidade do tema voltar ao plenário da Corte.  Quando Lira enviou a proposta à CCJ, Caroline de Toni afirmou em nota que daria "celeridade devida" à proposta. "A PEC 8/21 é um dos principais pleitos da oposição. Não podemos deixar nas mãos de um único ministro do Supremo decisões que afetam toda a nação e que já foram consolidadas pelo Congresso", disse a deputada. Escolhido como relator do texto, o líder da oposição na Câmara, Filipe Barros (PL-PR) é alvo de dois inquéritos que tramitam no próprio STF. O deputado é investigado no INQ 4781, o Inquérito das Fake News e no INQ 4878, que investiga o vazamento de informações de um inquérito sigiloso da Polícia Federal. Na esteira da PEC 8/2021, outra proposta que também ganhou tração diante das discordâncias entre Congresso e STF foi a PEC 28/2024, também incluída na pauta da próxima terça-feira.  Relatada por Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP), a matéria estabelece que se o Congresso considerar que o STF ultrapassou o exercício constitucional, poderá sustar a decisão por meio do voto de ?  dos integrantes da Câmara e do Senado, pelo prazo de dois anos, prorrogável uma única vez por mais dois anos. A Corte só manterá a decisão com ? dos votos.  O texto também dispõe sobre as decisões monocráticas, com a proposta de inclusão automática na pauta do STF da análise de decisões tomadas individualmente pelos magistrados.  As matérias precisam ser aprovadas pela CCJ para ir ao Plenário da Câmara dos Deputados. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, é necessária a aprovação de três quintos dos deputados, ou seja, 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF CCJ supremo tribunal federal Caroline de Toni Filipe Barros Luiz Phillipe de Orleans e Bragança decisões monocráticas PEC 8/2021 PEC 28/2024

Temas

Judiciário Congresso Notícia

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

Economia

Câmara quer acúmulo de salário e aposentadoria a parlamentares ativos

4

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

5

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES