Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Petrobras não era casa de negócios", diz ex-diretor preso em ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Petrobras não era casa de negócios", diz ex-diretor preso em operação da PF

Congresso em Foco

10/6/2014 | Atualizado 11/6/2014 às 8:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_157814" align="alignleft" width="285" caption="Após prisão, Paulo Roberto Costa fala pela primeira vez em público sobre supostas irregularidades na estatal"][fotografo]Geraldo Magela/Ag. Senado[/fotografo][/caption]

Em depoimento na CPI da Petrobras instalada no Senado, controlada por governistas, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, rebateu nesta terça-feira (10) as acusações de que a empresa fosse "uma casa de negócios". Costa criticou a atuação da imprensa, que, segundo ele, divulgou "situações irreais". E negou ter utilizado a companhia para se beneficiar em negócios.

"Repudio veemente que a Petrobras era uma casa de negócios. Repudio com veemência a acusação de que a Petrobras é dominada por organização criminosa. A Petrobras é uma empresa séria e competente. Muita coisa foi dita de forma antiética", disse Costa, preso na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março último para desbaratar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Ele foi liberado em 19 de maio último por determinação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Investigado por suspeita de corrupção e de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, Costa reclamou ainda que "as informações, sem fundamento, colocaram uma pedra" em cima de sua carreira. A oposição boicota a CPI da Petrobras no Senado. O ex-diretor também deverá ser ouvido sobre o mesmo tema na CPI mista, onde a oposição diz ter mais liberdade para investigar.

Pasadena

Paulo Roberto Costa negou que tenha participado da negociação para compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. Há suspeita de superfaturamento na aquisição. "Isso foi coordenado pela área internacional. Quando esse assunto foi levado para a diretoria, óbvio que discutimos. Achamos naquele momento que era um bom negócio e isso foi encaminhado para o conselho de administração [comandado na época pela atual presidenta da República Dilma Rousseff]", disse Costa.

A exemplo de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Costa também considerou as cláusulas Put Option e Marlim irrelevantes para o fechamento do negócio, que causou prejuízo de US$ 530 milhões à estatal. Após o caso vir à tona, Dilma argumentou ter se baseado em um resumo incompleto, sem as cláusulas, para se posicionar sobre a aquisição dos primeiros 50% da refinaria, que pertencia à companhia belga Astra Oil.

A primeira cláusula previa que, em caso de desacordo entre os sócios, a outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. A segunda garantia à Astra Oil um lucro de 6,9% ao ano. As duas cláusulas foram excluídas do documento que serviu de base para que o conselho de administração da empresa autorizasse a compra. À CPI, a atual presidente Graça Foster já declarou que as cláusulas eram "extremamente importantes".

Abreu e Lima

Na CPI, Costa defendeu a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, pela Petrobras, a maior obra da estatal que também está sob investigação. Negou superfaturamento. Com custo inicial estimado em US$ 2,5 bilhões, Abreu e Lima deverá custar US$ 18,5 bilhões quando ficar pronta, em 2015.  Segundo ele, "a Petrobras errou ao divulgar o valor de US$ 2,5 bilhões sem saber quanto a refinaria custaria, sem um projeto".

Doleiro

Paulo Costa negou ter desviado dinheiro da estatal e que as quantias teriam sido lavadas pelo grupo do doleiro Alberto Youssef, também preso na Operação Lava Jato. Costa afirmou que, dos presos na operação, conhecia apenas Youssef. "Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef".

O ex-diretor relatou ter conhecido Youssef quando o doleiro tinha investimentos na área hoteleira. Ele informou que, depois de aposentado, em 2012, prestou -- sem contrato formal -- serviço para Youssef, que pretendia verificar se valia a pena ou não a aquisição de uma empresa na área de petróleo. "Não tenho nenhuma relação com suas empresas [do doleiro]. Não conheço os seus sócios".

 

Mais sobre Petrobras Mais sobre a Operação Lava Jato Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras cpi da petrobras Paulo Roberto Costa

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Economia

Petrobras reduz preço do diesel para R$ 3,27 por litro

Combustível

Petrobras anuncia que litro do diesel vai ficar R$ 0,12 mais barato

ALÍVIO NA BOMBA

Combustível deve ficar mais barato em breve, diz Alexandre Silveira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Crise na CBF

Deputada denuncia Ednaldo Rodrigues à Comissão de Ética da CBF

2

Banco Central

Deputada defende fim da norma do Banco Central sobre chaves Pix

3

Legislativo

Após "esforço", Câmara decreta recesso informal na semana que vem

4

Judiciário

1ª Turma do STF forma maioria para condenar Zambelli a 10 anos

5

Apostas online

CPI das Bets: Advogada de Deolane será conduzida coercitivamente

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES