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Congresso em Foco
12/4/2007 | Atualizado às 13:10
A aprovação pessoal do presidente Lula caiu de 71% para 65%, entre dezembro de 2006 e abril de 2007. Já a avaliação positiva do governo baixou de 57% para 49% no mesmo período. Os dados são de pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O percentual dos que consideram o governo regular subiu de 28% para 33%. Cerca de 16% da população avaliam o governo como ruim ou péssimo – em dezembro de 2006, eram 13%.
O levantamento também mostra uma queda da confiança da população em relação ao presidente. Caiu de 68% para 62% o percentual dos que confiam em Lula e aumentou de 28% para 34% o dos que não confiam.
Os entrevistados deram nota média de 6,7 para o governo, em uma escala de zero a 10. Em dezembro, a nota foi 7. Segundo o Ibope, a queda na popularidade do presidente pode ser explicada pela passagem das eleições. "Passada a fase de maior otimismo, fenômeno comum no período de final de ano, a pesquisa concluída agora pode refletir uma acomodação das expectativas e não configura, neste momento, uma tendência de queda da popularidade do presidente", avalia o instituto.
A redução da avaliação positiva do governo foi mais expressiva nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. Houve recuo significativo também entre os que recebem de um a cinco salários mínimos, justamente os principais eleitores de Lula. Por outro lado, houve ligeira melhora na avaliação do governo entre os ganham acima de cinco salários mínimos.
Apagão aéreo, inflação e desemprego
Na pesquisa espontânea para saber a notícia que a população considera a mais importante deste início do segundo mandato do presidente Lula, 20% dos entrevistados apontaram a crise aérea como o fato mais relevante. Outros 12% citaram o encontro com o presidente Bush no Brasil e 7% indicaram a reforma ministerial. Apenas 2% se lembraram do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Sobre as expectativas para a economia, o estudo revelou que, apesar dos indicadores econômicos favoráveis, os brasileiros estão pessimistas. Para 41%, a inflação vai aumentar nos próximos seis meses, mesmo índice de dezembro. Já o percentual dos que acreditam que a inflação vai diminuir caiu de 19% para 17%. Para 35% dos entrevistados, nada mudará.
O índice dos que acreditam no aumento do desemprego também aumentou – de 42% para 46%. Em dezembro, 31% acreditavam que o desemprego diminuiria durante a segunda gestão de Lula, hoje são 26%. Os entrevistados também não acreditam no aumento da renda. A maioria, cerca de 40%, prevê a estabilidade dos salários e 24% acham que a renda geral vai diminuir.
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de março e 2 de abril de 2007. Foram entrevistadas 2002 pessoas, em 140 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Tendência oposta
A queda na aprovação do presidente e do governo revelada pelo Ibope contraria a pesquisa CNT/Sensus divulgada anteontem (10). Apesar de trazer percentuais semelhantes, a CNT/Sensus verificou um aumento da avaliação positiva de Lula e de seu governo em relação ao levantamento anterior. Os 49% obtidos pelo governo representam o terceiro melhor índice desde o início do primeiro mandato. Já a aprovação pessoal de 63%, captada pelo instituto, apresenta-se como a maior desde 2003. Leia a matéria. (Carol Ferrare)
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