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Congresso em Foco
12/2/2007 | Atualizado às 0:36
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o presidente Lula tem dito a ministros e dirigentes do PT que o partido conseguirá eleger seu sucessor no Palácio do Planalto em 2010 se seguir suas recomendações políticas.
A receita de Lula se basearia em três pontos: a manutenção de uma política econômica responsável, a ampliação das políticas sociais e a adoção, da parte dele, de uma postura mais agressiva com a oposição.
O presidente também estaria apostando na divisão dos presidenciáveis tucanos – os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) – e num eventual segundo turno entre um deles e um candidato do PT ou apoiado pelo partido.
No caso da política econômica, relata a Folha, Lula acredita que a saída seria combinar a manutenção da inflação baixa com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maior em média do que no governo Fernando Henrique Cardoso e nos primeiros quatro anos do petista.
Já nas políticas sociais, o presidente entende que o aperfeiçoamento de programas como o Bolsa Família, priorizando grandes centros urbanos e a juventude mais pobre, vitaminará o PT nas eleições municipais de 2008 e em 2010. Com isso, ele deixaria uma rede de proteção social mais robusta do que a de FHC.
Lula também teria aconselhado o PT a preparar alianças mais amplas nas eleições municipais, em 2008, do que na disputa municipal de 2004, tentando fechar coligações com o PMDB nas cidades mais importantes.
Por fim, o presidente tem falado em conversas reservadas que em 2010, como não poderá ser candidato, estará mais livre para polemizar com a oposição, abrindo caminho, com o seu carisma e o seu peso político, para o seu candidato.
Futuro PD, PFL aposta em nova marca e em "menudos"
Além da mudança de nome para Partido Democrata (PD), o PFL aposta em soluções caseiras para renovação de suas lideranças e em uma nova bandeira partidária. Segundo o Correio Braziliense, o partido pretende pagar R$ 20 mil para quem desenhar a nova marca do PD.
A idéia foi apresentada na quarta-feira passada, durante a reunião da Executiva Nacional da legenda que referendou a criação do partido bem como a alteração de estatuto, a fusão com outras siglas e a busca de bandeiras para o novo partido.
O objetivo, diz o Correio, é criar um site exclusivo para registro de inscrições e apresentação de propostas. A Fundação Cidadania e Liberdade, ligada ao partido, deverá ser responsável pelo julgamento das marcas. Como estímulo à participação, o vencedor receberá um prêmio de R$ 20 mil, caso vingue a idéia apresentada pelo marqueteiro Antônio Lavareda, contratado para pesquisar a imagem e ajudar a projetar o reposicionamento partidário do PFL.
Pesquisa coordenada por Lavareda mostra que os dissidentes do PDS, criadores da Frente Liberal, tiveram um desempenho irregular nas eleições para governador, prefeito, senador e deputado federal de 1986 a 2006.
“Nas duas últimas eleições, a porcentagem de cadeiras ocupadas na Câmara caiu vertiginosamente. Em 1986, o PFL ocupava 24,2% do plenário. Vinte anos depois, esse número caiu para 12,7%. E, no pleito municipal de 2004, pela primeira vez em sua história, o PFL elegeu menos de 800 prefeitos. Apenas um pefelista venceu as eleições para comandar uma capital: César Maia, no Rio de Janeiro. O atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assumiu o cargo depois que o tucano José Serra renunciou para concorrer ao governo do estado”, diz a reportagem de Fernanda Odilla.
O atual presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), espera terminar o estatuto e compor uma chapa única para comandar o novo partido a partir do dia 28 de março, data da convenção extraordinária que referendará o PD.
Os mais jovens cotados para assumir o comando do PD são os filhos e netos dos velhos caciques pefelistas. Entre os “menudos” do partido estão os deputados Paulo Bornhausen (SC), filho do atual presidente; Rodrigo Maia (RJ), filho do prefeito do Rio, Cesar Maia; Efraim Filho, filho do senador Efraim Morais (PB); Felipe Maia (RN), filho do líder do PFL no Senado, José Agripino; e Antônio Carlos Magalhães Neto (BA).
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Plano nuclear prevê construção de até seis usinas
Além da conclusão de Angra 3, a proposta de retomada dos investimentos em energia nuclear no Brasil prevê a construção de uma nova usina a cada três anos, até que a tecnologia responda por 5% do parque gerador. Está prevista a construção de quatro a seis usinas, a partir da próxima década, até 2030, em duas centrais de porte semelhante à de Angra dos Reis.
Esse é o teor do programa de energia nuclear ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, já encaminhado para avaliação do governo, segundo o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Gonçalves. A primeira central seria instalada no Nordeste e a segunda, em local a ser definido.
A viabilidade do programa depende da decisão sobre a retomada das obras de Angra 3, que tem capacidade de 1,3 mil megawatts (MW). O tema seria discutido em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no dia 31, mas o evento foi adiado, segundo o Estadão.
No setor, é dada como certa a aprovação de Angra 3 na próxima reunião do CNPE, o que abriria espaço para as discussões sobre as novas centrais. “O tema é polêmico”, admite o presidente da CNEN. “Mas precisa ser aprovado ainda neste governo, já que leva tempo para construir usinas”, ressaltou Odair Gonçalves.
Governo barra concessões de rádio e TV para Renascer
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, suspendeu 155 pedidos da Igreja Renascer para a concessão de retransmissoras de TV e de rádios FM educativas até que os fundadores da instituição, Estevam e Sônia Hernandes, sejam julgados. A suspensão se estende a duas concessões de TV e 23 de rádio já adquiridas, por meio de empresas ligadas a líderes da igreja.
O casal está preso nos Estados Unidos, acusado de estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e ocultação de dólares. Segundo reportagem de Elvira Lobato na Folha de S. Paulo, o megaprojeto de radiodifusão da Renascer prevê investimentos de mais de R$ 20 milhões.
A igreja também corre o risco de perder a concessão da TV Gospel. O prazo da concessão, de 15 anos, expirou em 2003 e o pedido de renovação se deu apenas no ano passado, o que abriria a possibilidade de cancelamento. O Ministério das Comunicações quer que a Fundação Evangélica Trindade, detentora do canal de TV, prove que a emissora cumpre um papel educativo.
"Minha preocupação não está no vínculo da fundação com a igreja, mas no fato de se tratar de uma emissora educativa", afirmou o ministro.
Hélio Costa disse que tem recebido denúncias sobre a existência de empresas que compraram concessões para revendê-las no mercado, fazendo as licitações públicas de balcão de negócios. Para burlar a legislação, que proíbe a venda das emissoras antes de concluir cinco anos de seu funcionamento, a venda é feita por contratos de gaveta. "O mais difícil é descobrir quem está por trás das empresas", afirmou o ministro.
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