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Para Dirceu, sua anistia não beneficia demais acusados

Congresso em Foco

12/2/2007 | Atualizado às 0:28

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O ex-deputado José Dirceu (PT-SP) rebateu hoje (11), em seu blog, que a sua eventual anistia abrirá caminho para que os também cassados Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Corrêa (PP-PE) reconquistem seus direitos políticos.

Segundo o ex-ministro da Casa Civil, não é possível comparar o seu caso ao de Jefferson. “É preciso destacar que o ex-deputado do PTB é réu confesso. Não é o meu caso. Isso pode não contar legalmente para a anistia, mas é importante para a legitimidade e justiça do pedido de anistia dos que me apóiam”, escreveu Dirceu no artigo intitulado “O debate sobre a anistia”.

Nele, embora recomende a leitura, o ex-deputado critica dois artigos publicados no jornal O Estado de S. Paulo sobre o movimento em torno de sua anistia. Na última sexta-feira (9), integrantes da Juventude do PT lançaram extra-oficialmente a campanha que teria como objetivo reunir assinaturas para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular determinando a reconquista dos seus direitos políticos, cassados por oito anos.

Dirceu também alega que sua anistia nada tem a ver com os inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que envolvem ainda deputados que escaparam da cassação.

“Afirmar que a anistia, se concedida a mim, seria automaticamente benéfica para todos os acusados, é desconhecer que o que está sendo anistiado é a inelegibilidade por oito anos. Não os supostos ilícitos que cada denunciado teria praticado, segundo o Procurador Geral da República”, sustenta.

O ex-deputado prossegue: “É preciso informar corretamente os leitores e leitoras dos jornais que a anistia não tem nenhuma relação com a denúncia no STF. Que, se aceita, todo aquele que for condenado perderá os direitos políticos e, portanto, a elegibilidade”.

Lula abraça Dirceu, mas longe das câmeras

Depois de citar em seu discurso a presença do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) no jantar de comemoração dos 27 anos do PT, o presidente Lula só foi cumprimentar o ex-ministro da Casa Civil depois que os seguranças e a organização da festa retiraram a imprensa do local.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, já era madrugada de sábado quando o presidente cumprimentou com um caloroso abraço o deputado cassado, acusado de coordenar o mensalão. Circulando com desenvoltura entre as mesas, Dirceu ouviu várias manifestações de apoio à sua anistia. “Estou em casa”, comemorou o ex-ministro. Mas negou que esteja em campanha para reaver os direitos políticos via Congresso Nacional.

As 500 pessoas que jantaram com o presidente desembolsaram de R$ 200 a R$ 300 pelos convites e tiveram direito a mordomias, com direito a caixas de cigarrilhas "Dona Flor" e charutos feitos na hora. No cardápio, acarajés, carpaccio de salmão e pratos da nouvelle cuisine francesa, acompanhados de champanhe, espumantes nacionais, vinho tinto, uísque escocês, cerveja e caipiroscas. De sobremesa, musse de café e chocolate.

Ainda de acordo com o Estadão, Lula trocou duas vezes o nome da governadora do Pará, a petista Ana Júlia Carepa, a quem chamou de “Ana Júlia Carepeta”.

O presidente teria cometeu outra gafe com os colegas ao elogiar a democracia no Brasil. “Ao lado de Ana Júlia e dos governadores Jaques Wagner (Bahia), Marcelo Déda (Sergipe) e Wellington Dias (Piauí), caprichou nos 'elogios' aos colegas. 'Um país onde é possível um metalúrgico chegar à Presidência, um petroquímico chegar ao governo da Bahia, um advogadozinho ainda meio chumbrega chegar a governador de Sergipe, um bancário chegar a governador do Piauí e uma mulher com a perna quebrada chegar ao governo do Pará só pode ser uma democracia', disse. Referia-se, de novo, a Ana Júlia, que fraturou a perna e ainda usa bengala. 'Lula estava um pouco cansado e foi infeliz', ela tentou explicar”, relata a matéria de Vera Rosa.

Leia outras notícias publicadas na edição de hoje (11):

Máfia dos vampiros: bloqueados R$ 8,6 mi de acusado

A Justiça Federal de São Paulo bloqueou uma conta bancária com R$ 8,6 milhões do empresário Marcelo Pitta, acusado de participar do esquema de corrupção desbaratado pela Operação Vampiro da Polícia Federal (PF). A conta, mantida no banco UBS, estava em nome do irmão e da mãe de Marcelo.

Pitta foi preso pela polícia na última sexta-feira, acusado do crime de lavagem de dinheiro oriundo de fraudes cometidas contra o Ministério da Saúde. O empresário representava laboratórios estrangeiros em licitações públicas, corrompendo servidores para vencer concorrências.

A PF também apreendeu documentos indicativos de que Pitta depositava parte do dinheiro proveniente das fraudes na saúde em contas bancárias da empresa Rio Doce Empreendimentos e Participações. Segundo a Rio Doce, as contas eram utilizadas para fazer operações de internação no país de parte dos valores obtidos por meio ilícito que estavam no exterior

As estimativas são de que, entre 1997 e 2004, o rombo aos cofres públicos atingiu R$ 120 milhões. Suspeita-se, ainda, que Pitta tenha criado empresas no exterior para onde remetia o dinheiro conseguido ilegalmente. Marcelo Pitta foi denunciado à Justiça duas vezes em 2004, uma delas no Distrito Federal, por causa da Operação Vampiro.

O empresário teria participado de fraude em diversas licitações do Ministério da Saúde para compra de medicamentos e hemoderivados. O esquema de manipulação dessas licitações começou ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e continuou no início da gestão petista.

Kassab: "Perdi a cabeça. Não tenho sangue de barata"

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), reforça o pedido de desculpas ao autônomo Kaiser Paiva Celestino da Silva, expulso por ele aos gritos da inauguração de uma unidade de atendimento médico, na zona oeste da capital, na última segunda-feira (5).
 
O prefeito estendeu sua retratação pública aos paulistanos e aos brasileiros por ter chamado o trabalhador de “vagabundo” porque ele protestava contra a Lei Cidade Limpa, que prevê a retirada de outdoors da cidade.

“Não vou tergiversar, não uso meias-palavras. Errei, me excedi. Perdi a cabeça. Não tenho sangue de barata e reajo, às vezes, como muitos reagiriam. Não tinha o direito de perder a calma, e perdi. Foi um acidente. Mas nada o justifica. Mostrei-me como não sou”, escreveu o pefelista no artigo intitulado “Imagens e palavras: a arte da política”.

Kassab disse sofrer com a pressão do cargo, mas que isso não justifica a sua atitude. “O prefeito de São Paulo vive sob a pressão das demandas de uma metrópole gigantesca, mas necessitada; milionária, mas miserável; pujante, mas carente”, afirmou. “Como prefeito, tirarei do episódio uma lição que, tenham certeza, me ajudará a melhorar nossa cidade e a vida dos cidadãos”, emendou.

Apesar das declarações de arrependimento, o prefeito não tem escapado de manifestações populares. Ontem (10), durante as comemorações do Ano Novo chinês no bairro da Liberdade, Kassab foi vaiado ao ser anunciado no evento.

Antes de admitir o erro, o prefeito ameaçou processar Kaiser, alegando que o manifestante perturbara a ordem pública numa unidade de saúde. “No dia seguinte, pedi desculpas. Não tenho problemas em reconhecer um erro. Faço-o novamente agora, por escrito. Peço desculpas ao senhor Kaiser, à cidade e aos brasileiros. Faço-o de coração aberto”, ressaltou no artigo.

Ainda bastante abalado pelo gesto intempestivo do prefeito, Kaiser já declarou à imprensa que aceita o pedido de desculpas de Kassab.

 

 

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