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9/8/2006 | Atualizado às 1:48

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Pesquisa do Instuto Datafolha divulgada nesta terça-feira pelo Jornal Nacional aponta vitória no primeiro turno do presidente Lula, candidato do PT à reeleição, na disputa eleitoral de outubro. O petista obteve 47% das intenções de voto, contra 24% do segundo colocado, o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin.

Em relação às pesquisas anteriores, Lula conseguiu até agora o melhor resultado. No mês passado o presidente tinha 44% e, em maio, 46%. Alckmin registrou a segunda queda consecutiva. Em julho, o tucano tinha 28% das intenções, um ponto a menos que em maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A candidata do Psol, Heloísa Helena, conquistou 12% dos entrevistados na pesquisa e manteve-se em rota crescente nos levantamentos. Na sondagem de maio, a senadora tinha 6% e, em julho, registrou seu maior salto, para dez pontos. Votos nulos e brancos somaram 7% - mesmo percentual de eleitores dos indecisos.

O candidato do PDT, Cristovam Buarque, manteve 1% das intenções nas três pesquisas. Os candidatos do PSL, Luciano Bivar; do PSDC, José Maria Eymael; e do PCO, Rui Pimenta; não pontuaram.

CNT/Sensus: Alckmin desaba; Lula e Heloísa crescem

Outra pesquisa divulgada ontem, pela Confederação Nacional do Transporte e pelo Instituto Sensus, apontou queda do candidato tucano na preferência do eleitorado em todas as simulações e vitória de Lula também no primeiro turno.

Segundo a pesquisa, o candidato petista seria reeleito com 60,5% dos votos válidos (total dos votos, descontados os nulos e brancos). Alckmin ficaria com 24,9% e Heloísa Helena com 11,7%. No levantamento anterior, realizado entre 4 e 6 de julho, Lula aparecia com 55,1% das intenções de voto, contra 34% de Alckmin - que caiu quase dez pontos percentuais.

Na pesquisa estimulada, em que são apresentados os nomes dos candidatos que disputarão as eleições presidenciais de outubro, Lula tem 47,9% das intenções de voto, contra 19,7% de Alckmin. A candidata do Psol, senadora Heloísa Helena, aparece com 9,3%.

Os números, que consideram o total dos votos e não apenas os votos válidos, revelam mudanças significativas em relação à pesquisa anterior. No início de julho, Lula tinha 44,1% (3,8 pontos percentuais a menos); Alckmin, 27,2% (7,5 pontos a mais); e Heloísa, 5,4 (3,9 pontos a menos).

Na simulação do primeiro turno, Cristovam Buarque (PDT) obteve apenas 0,6% dos votos; José Maria Eymael (PSDC), 0,4%; e Luciano Bivar (PSL), 0,2%. O candidato Rui Pimenta (PCO) teve 0,1%. Os votos indecisos, brancos e nulos permaneceram estáveis, somando 20,9% do total.

Em um eventual segundo turno com Alckmin, Lula aparece com 63,8% dos votos válidos, contra 36,2% do tucano. Nessa simulação, Alckmin teve uma queda de seis pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Já o presidente cresceu três pontos.

Contra Heloísa Helena, Lula também venceria, com 66,9% das intenções de voto, contra 22,7% da senadora. Os 10,4% restantes seriam de indecisos, brancos e nulos.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 195 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro varia de um a três pontos percentuais.

Alckmin diz que pesquisa CNT/Sensus não é séria

O candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, desqualificou o resultado da pesquisa CNT/Sensus "Só trato de assuntos sérios. Acho que (a pesquisa) é uma boa piada. Você leva a sério isto? Acho uma boa piada", ironizou. O candidato afirmou que pesquisas internas do partido apontam estabilidade no quadro eleitoral.

O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, citou três hipóteses para explicar a queda de Alckmin nas pesquisas: a expectativa dos eleitores de que ele não vencerá as eleições, o fraco desempenho do candidato em aparições na mídia e os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo.

Mas o professor e cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fábio Wanderley Reis, disse que o resultado da pesquisa chama a atenção e demanda cautela. "O dado que me chamou mais atenção e que se choca com os resultados de outros institutos de pesquisa é a forte vantagem de Lula sobre os adversários neste pleito, sobretudo Alckmin, entre os eleitores de nível superior. Desde a eclosão dos escândalos do mensalão, o presidente vem perdendo a preferência junto ao eleitorado de alta escolaridade", destacou.

Líderes tucanos também reagiram com irritação aos números da pesquisa CNT/Sensus. O líder do partido no Senado, Artur Virgílio (AM), disse que há outras possibilidades: "ou o instituto não sabe fazer pesquisa, ou agiu de má fé".

"Não acredito nesta pesquisa. Está muito estranha, não bate com os números que temos", disse o presidente da legenda, Tasso Jereissati, para afirmar em seguida que só confiaria nos números do DataFolha - que apontaram, já de noite, a mesma tendência de queda de Alckmin e crescimento de Lula.

Até mesmo o PT, que cresceu na intenção dos eleitores, mostrou-se cauteloso com os resultados da pesquisa. O presidente não quis comentar os números. "Não vejo pesquisa, não falo sobre pesquisa", afirmou Lula, após uma cerimônia no Palácio do Planalto.

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, advertiu que "ninguém pode ficar vibrante nem nervoso com pesquisa". Mas não resistiu à ironia: "pela primeira vez Alckmin está ficando magoado com as pesquisas, e não com o governo. Ele vinha numa ofensiva muito forte contra o governo que não tem dado certo. De certo, agora ele vai fazer uma ofensiva contra as pesquisas, o que é uma postura um pouco irracional para quem está disputando a Presidência", provocou.

Para entrevistados, corrupção é culpa do Congresso

A pesquisa da CNT/Sensus divulgada ontem revela que grande parte do eleitorado tira das mãos do presidente Lula a parcela de culpa dos escândalos de seu governo. E as joga sobre o Poder Legislativo. Para 30,8% dos entrevistados, o Congresso é o responsável por esquemas como o mensalão e a máfia dos sanguessugas. Em julho, no último levantamento, o índice era de 23%.

Embora o Congresso seja considerado como o maior responsável pelos escândalos, o PT e o governo também têm envolvimento para 18,3% do eleitorado. Em um mês, o índice dos que acusam o governo deixou o patamar dos 11,3%, subindo sete pontos percentuais em um mês.

O presidente Lula é considerado responsável por 17,8% dos entrevistados. O índice se manteve estável com relação à última pesquisa, que registrou 18,2%. Os que não sabem ou não responderam somam 14,9%.

O discurso do governo de que foi o responsável pelo aumento da fiscalização que identificou esquemas como o dos sanguessugas só é aceito por 20,8% do eleitorado.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro varia de um a três pontos percentuais.

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