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Congresso em Foco
23/9/2015 | Atualizado 24/9/2015 às 13:30
[fotografo]PMDB na Câmara[/fotografo][/caption]Enquanto transcorria a sessão que levou à manutenção de 26 vetos da presidenta Dilma Rousseff, em sessão deliberativa da Câmara que adentrou a madrugada desta quarta-feira (23), um deputado do PMDB dividia as atenções no cenário político em Brasília. Em seu terceiro mandato consecutivo, Manoel Júnior (PMDB-PB) saiu do relativo anonimato em nível nacional e, de um dia para o outro, é o mais cotado para assumir o Ministério da Saúde, em substituição a Arthur Chioro. Nesta pequena entrevista concedida ao Congresso em Foco, ele diz estar pronto para o desafio.
"Pronto porque ofereci o meu nome. Mas aguardo respeitosa e democraticamente a decisão", declarou há pouco à reportagem, no espaço entre o plenário e a Presidência do Senado, depois de ser cumprimentado por dois senadores, um deles do PMDB, e chamado de "ministro".
Membro titular da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, Manoel Júnior é um dos quatro nomes levados a Dilma pelo líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), para a iminente reforma ministerial estudada pelo governo. Como o Congresso em Foco mostrou em primeira mão em 24 de junho, o partido terá candidato próprio à sucessão de Dilma, decisão que deve ser confirmada no próximo congresso da legenda.
Instado a comentar a natureza do apoio de seu partido para a sessão dos vetos, como este site também mostrou ontem, Manoel Júnior adotou discurso de aliado em um partido rachado - com integrantes favoráveis inclusive ao impeachment de Dilma, como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). "O PMDB tem tido posições importantes na hora em que o país precisa. E foi dessa forma que agiu a bancada, ontem [terça, 22], de forma extremamente madura, decidida e discutida", declarou.
Confira a íntegra da entrevista:
Congresso em Foco: O senhor está pronto para o ministério?
Manoel Júnior: (risos) Estou pronto. Pronto porque ofereci o meu nome. Mas aguardo respeitosa e democraticamente a decisão [de Dilma].
Ontem o PMDB deu uma demonstração de que, quando quer, viabiliza o governo. O partido está, também, viabilizando-se para 2018?
O PMDB tem tido posições importantes na hora em que o país precisa. E foi dessa forma que agiu a bancada, ontem, de forma extremamente madura, decidida e discutida. Optou por participar do governo, por tentar fazer não só o ajuste dos ministérios, participar dessa reformulação ministerial, mas também apoiar as decisões econômicas do governo. E até encarar votações altamente impopulares para, justamente, não deixar a economia e o governo em situação de risco. É, basicamente, esse o compromisso que o PMDB tem. Os nomes que foram apresentados, todos eles, estão nessa direção.
Há quem diga que o PMDB, com o protagonismo atual, está se valendo de medidas antirrepublicanas e estimulando o enfraquecimento da presidenta Dilma para substituí-la em 2018. Isso procede?
É, sim, republicano quando opta por perder espaço no governo para, justamente, fazer esse ajuste em relação à quantidade de ministérios. É republicano quando nós enfrentamos, aqui [no Congresso], milhares de servidores públicos e votamos a manutenção de um veto extremamente indigesto do ponto de vista populista.
Mas o partido não está priorizando justamente uma maneira de chegar ao poder?
Não cabe na cabeça do PMDB esse tipo de pecha, não.
A postura do partido na Câmara tem mudado ao sabor das circunstâncias. Esse apoio será mantido nas próximas polêmicas, como o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário?
Vamos analisar todos os vetos. Ontem mesmo indicamos a derrubada de um veto que não significava nada para o governo, e assim acompanhamos a maioria aqui no Congresso.
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