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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Amanda Audi
14/6/2018 | Atualizado às 8:09
<< Procurador da Lava Jato desonra Ministério Público, diz "advogado dos políticos": "Acharam que eram deuses"Com a ascensão de Dias Toffoli à Presidência do STF, aliados do ex-presidente esperam que ele paute o assunto, já que dá sinais de que pode acompanhar o entendimento de ministros como Gilmar Mendes contra a prisão em segunda instância. No passado, o ministro já atuou como advogado do PT. Kakay avalia, porém, que ele não deve ceder à pressão, pelo menos em um primeiro momento, para não comprometer sua legitimidade como comandante do STF, função que deve exercer por dois anos. "Enquanto isso, milhares de 'Silva' que não são o Luiz Inácio Lula da Silva são presos mesmo sem o trânsito em julgado", disse. O advogado citou reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre o fato de que 13 mil pessoas já foram detidas, apenas em São Paulo, em razão do novo entendimento majoritário no STF a respeito das regras de execução penal. Ensejada em novembro de 2016, a nova interpretação sobre presunção de inocência foi confirmada em 5 de abril passado, com voto decisivo e, em certa medida, surpreendente da ministra Rosa Weber. Naquela ocasião, ministros travaram uma longa jornada de discussões para avalizar a prisão em segunda instância e, consequentemente, manter Lula preso.
<< STF rejeita habeas corpus para Lula com voto decisivo de Cármen Lúcia; sessão durou dez horasPowerPoint Advogado de figuras como o senador Romero Jucá (MDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney (MDB), Kakay é crítico contumaz da Lava Jato e de seus instrumentos, como a condução coercitiva. No final de uma apresentação que fez no Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral nesta quarta-feira (13), no estilo "Ted Talk" (acrônimo de tecnologia, entretenimento e design), ele pediu para colocar em tela uma projeção (imagem abaixo) inspirada no famoso PowerPoint criado pelo procurador Deltan Dallagnol, em 4 de setembro de 2016, para tentar demonstrar a condição de Lula como chefe de organização criminosa. "É uma homenagem ao Deusdanhol", gracejou. O Congresso em Foco acompanhou a performance de Kakay. No centro da projeção apareceu o termo "Lava Jato", que é ligado a balões com referências irônicas aos "heróis da República", à "criminalização da política" e à "doação oficial = lavagem". Na apresentação de Dallagnol, Lula aparecia como o personagem central do bilionário esquema de corrupção que saqueou a Petrobras por décadas e, a partir de 2013, começou a ser desarticulado pela Polícia Federal. O PowerPoint de Kakay:
<< Lula depõe a Moro por quase cinco horas: "Estou sendo julgado por um PowerPoint mentiroso" << "Querem me tirar do jogo político de 2018. Senão o golpe não fecha!", diz Lula em pronunciamento
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