Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Centrão e PMDB dão 400 votos a Temer na Câmara

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Centrão e PMDB dão 400 votos a Temer na Câmara

Congresso em Foco

24/5/2016 | Atualizado 25/5/2016 às 11:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_245322" align="alignleft" width="285" caption="Temer terá na Câmara uma das mais numerosas bases de apoio das últimas décadas "][fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Maior bloco parlamentar já formado na Câmara desde a Constituinte de 1988, o centrão prometeu ao presidente interino Michel Temer o apoio de 350 deputados. Formado por 13 pequenos e médios partidos, o agrupamento está disposto a aprovar qualquer medida enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso, inclusive mudanças na Constituição. Junto com o PMDB, que tem uma bancada de 75 deputados, o conglomerado partidário deve garantir pelo menos 400 votos ao governo na Casa, já contabilizadas as dissidências. Entre as prioridades do centrão está a extinção do Fundo Social. Criado em 2010 pelo Congresso em acordo com o então primeiro governo petista da presidente afastada Dilma Rouseff, o fundo é uma espécie de poupança administrada pelo Executivo e mantida pelos royalties e participações especiais a que a União tem direito, por lei, na exploração do pré-sal. Hoje, o fundo tem um saldo estimado em R$ 2 bilhões que o governo mantém no BNDES e que Temer pretende utilizar para equilibrar as contas públicas e tocar algumas obras, como a Transposição do rio São Francisco. O centrão já avisou que votará a favor. O centrão decidiu, por exemplo, reduzir o número de interferências de deputados nas votações dos vetos do Executivo, em sessões do Congresso. O objetivo era limpar a pauta com a definição sobre os vetos presidenciais para que a nova meta de déficit de R$ 170,5 bilhões começasse a ser votada, como exigia a pressa de Temer. Compõem o grupo legendas como o PP, PSD, PTB, PSB, SDD, PRB, PTN, PR e outros conhecidos. Formado por antigos e novos deputados, a grande maioria desconhecida, o centrão também está disposto a aprovar a reforma da Previdência cogitada pelo governo. Com exceções de parlamentares trabalhistas que já estão sendo convencidos sobre a necessidade da mudança, o bloco também já se definiu a favor de temas como privatizações de aeroportos e estradas, para reduzir o tamanho do Estado. Com 350 deputados, sozinho o centrão pode aprovar até emendas constitucionais de interesse do governo, que exigem 308 votos. "Nosso único objetivo é garantir a governabilidade e garantir a recuperação da economia", disse Rogério Rosso (PSD-DF), um dos coordenadores do grupo. Maranhão O centrão conseguiu afastar das sessões plenárias da Câmara o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), considerado um empecilho ao governo porque foi contra o impeachment da presidente Dilma. Em outras palavras, ele é identificado como oposicionista, apesar de pertencer a um partido que compõe o grupo e está na base de apoio parlamentar do presidente interino. Em reunião na noite da segunda-feira (23), os coordenadores do centrão pressionaram e conseguiram fazer com que Maranhão aceitasse transferir informalmente ao segundo vice-presidente da Casa, Fernando Giacobo (PR-PR), a coordenação dos trabalhos em plenário. Na ausência de Giacobo, o substituto acionado para substituir Maranhão é o primeiro secretário Beto Mansur (PRB-SP). Para convencer o presidente interino da Casa, o centrão ameaçou cassar o mandato de Maranhão por quebra de decoro por causa de decisão que anulou  - no dia seguinte, ele desfez o ato - a sessão da Câmara do dia 17 de abril que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma. O centrão tem maioria no Conselho de Ética e no plenário, o que lhe garante número suficiente para mandar Maranhão de volta para casa e com direitos políticos suspensos por oito anos. Peso A força do centrão já foi percebida por Temer e pelas bancadas de partidos tradicionais, com o PMDB, DEM e PSDB, na imposição do deputado André Moura (PSC-SE) como novo líder do governo na Câmara. O grupo também conseguiu eleger o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Arthur Lira (PP-AL). Até o final do ano o centrão quer encorpar a candidatura de um dos seus líderes, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), à Presidência da Câmara na eleição de fevereiro de 2017. Antes, porém, quer livrar da cassação por quebra de decoro o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mais sobre crise brasileira Mais sobre Legislativo em crise
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures câmara dos deputados Câmara pmdb Michel Temer planalto Fundo Social Jovair Arantes waldir maranhão Centrão Legislativo em crise crise brasileira

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Com deputado expulso do PL, Mesa Diretora pode mudar de formação

Câmara dos Deputados

Quem é Antônio Carlos Rodrigues, expulso do PL por defender Moraes

Câmara dos Deputados

Saiba quais deputados mais apresentaram projetos de lei em 2025

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

Vote já!

Últimas horas para votar no Prêmio Congresso em Foco: ainda dá tempo!

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES