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Congresso em Foco
15/7/2015 | Atualizado às 10:04
 [fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL), admitiu reservadamente a aliados que espera ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com os novos desdobramentos da Operação Lava Jato, que desvendou esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Mas, uma vez formalizada a denúncia, que pode transformá-lo em réu no Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha diz que vai retaliar o governo com ações que podem pôr em risco a governabilidade - e até levar ao impeachment - da presidenta Dilma Rousseff. As informações são do jornal Folha de S.Paulo, que lembra ser o peemedebista o responsável pela admissão de um eventual pedido de impedimento presidencial, tramitação que tem início na Casa legislativa.
Ontem (terça, 14), Cunha fez uma advertência ao vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, como que a mandar um recado para Dilma. O deputado disse ao colega de partido que instalará comissões parlamentares de inquérito (CPI) prejudiciais ao Planalto no retorno do recesso parlamentar, em agosto. Denúncias sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e alguns fundos de pensão estariam entre as possibilidades de CPI na Câmara.
"Preocupado, Temer conversou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que procurou o presidente da Câmara para rechaçar qualquer tipo de interferência do governo na Lava Jato. Cunha, no entanto, tem dito a aliados que, com a denúncia, vai 'aumentar a pressão' sobre o governo", diz trecho da reportagem, assinada pelos repórteres Valdo Cruz e Andréia Sadi.
Tanto para Cunha quanto para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a investigação que os envolve é obra do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os peemedebistas reclamam da não interferência do Planalto para impedir que ambos fossem alvo de inquérito na Lava Jato. A denúncia de Janot é esperada para os próximos dias, com base em delação premiada do executivo Júlio Camargo ao Ministério Público Federal. Camargo é lobista da empresa Toyo Setal, que compõe o grupo de empreiteiras que fraudavam contratos com a Petrobras e pagavam propina a políticos e diretores da estatal para manter o esquema em funcionamento.
Leia a íntegra da reportagem
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[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL), admitiu reservadamente a aliados que espera ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com os novos desdobramentos da Operação Lava Jato, que desvendou esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Mas, uma vez formalizada a denúncia, que pode transformá-lo em réu no Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha diz que vai retaliar o governo com ações que podem pôr em risco a governabilidade - e até levar ao impeachment - da presidenta Dilma Rousseff. As informações são do jornal Folha de S.Paulo, que lembra ser o peemedebista o responsável pela admissão de um eventual pedido de impedimento presidencial, tramitação que tem início na Casa legislativa.
Ontem (terça, 14), Cunha fez uma advertência ao vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, como que a mandar um recado para Dilma. O deputado disse ao colega de partido que instalará comissões parlamentares de inquérito (CPI) prejudiciais ao Planalto no retorno do recesso parlamentar, em agosto. Denúncias sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e alguns fundos de pensão estariam entre as possibilidades de CPI na Câmara.
"Preocupado, Temer conversou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que procurou o presidente da Câmara para rechaçar qualquer tipo de interferência do governo na Lava Jato. Cunha, no entanto, tem dito a aliados que, com a denúncia, vai 'aumentar a pressão' sobre o governo", diz trecho da reportagem, assinada pelos repórteres Valdo Cruz e Andréia Sadi.
Tanto para Cunha quanto para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a investigação que os envolve é obra do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os peemedebistas reclamam da não interferência do Planalto para impedir que ambos fossem alvo de inquérito na Lava Jato. A denúncia de Janot é esperada para os próximos dias, com base em delação premiada do executivo Júlio Camargo ao Ministério Público Federal. Camargo é lobista da empresa Toyo Setal, que compõe o grupo de empreiteiras que fraudavam contratos com a Petrobras e pagavam propina a políticos e diretores da estatal para manter o esquema em funcionamento.
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