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Congresso em Foco
17/5/2018 | Atualizado 18/5/2018 às 2:46
Com interesses díspares, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia conduzirão pauta de votações em ano eleitoral
<< Aleluia apresenta relatório de privatização da Eletrobras. Projeto eleva fundo para revitalizar o São Francisco << Para líderes, privatização da Eletrobras não passa até junho. Veja o que o Congresso deve votarAlém dos líderes, consultores legislativos ouvidos pela reportagem apontaram três proposições prioritárias para o governo até o fim do ano: a medida provisória (MP 814/17) e o projeto de lei (PL 9463/19) que promovem a capitalização e a privatização da Eletrobras; a reoneração da folha de pagamentos (Projeto de Lei 8456/18); e a nova lei de falências (Projeto de Lei 10.220/18). Líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) disse considerar que, em termos de Congresso, o governo Temer acabou. "Acho que esse governo não aprova mais nada de relevância aqui [Congresso]. Mais nada que seja mais relevante", declarou o petista, para quem o Palácio do Planalto "não vai nem tentar" votar a reoneração da folha de pagamentos, outra prioridade do Executivo. Para Paulo Pimenta, a oposição vai se manter em obstrução não só como forma de protesto contra a prisão do ex-presidente Lula, a quem trata como preso político, mas como maneira de manifestar indignação contra a própria pauta reformista de Temer. "Mais três ou quatro semanas e não conseguem votar mais nada. Um governo sem legitimidade, que não tem capacidade de oferecer qualquer projeto que possa trazer algo de bom. Todos os projetos apresentados por esse governo ou foram para tirar direitos de trabalhadores e trabalhadoras ou para reduzir a soberania do país", acrescentou o petista, dizendo ser "zero" a chance de a oposição aceitar votar proposições governistas. Governo a quatro mãos Líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MS) disse à reportagem que não vê a gestão Temer em estado terminal, embora também vislumbre os próximos dias como os últimos para votações importantes em 2018. Alheia às críticas oposicionistas, a senadora organizou, nessa quarta-feira (16), uma reunião para discutir a economia com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que se diz disposto a tentar a sucessão de Temer em outubro próximo. Para a emedebista, que está à frente da maior bancada da Casa (18 membros), a dificuldade da pauta existe e o próprio Executivo já a conhece, mas ela é superável. "Acho difícil [avançar na pauta], mas o governo tem essa consciência. Em uma reunião que tivemos lá [Palácio do Planalto] com o próprio presidente e com os líderes da base, eles declararam que têm consciência de que o calendário eleitoral, acumulado com a Copa, e nos pediram apenas que a Câmara agilizasse essas medidas provisórias todas que ele [Temer] já mandou. Acho que são cinco ou seis que estão vencendo em junho", declarou Simone, sem descartar que "alguma coisa pode surgir pelo caminho".
<< Saída de Joaquim é recebida com alívio por políticos. Para analistas, Marina, Bolsonaro e Ciro são os maiores beneficiáriosEm 16 de agosto, a Justiça Eleitoral passa a permitir a realização de propaganda eleitoral com comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda na internet (sem custeio), entre outras, o que mobiliza a quase totalidade do Congresso nos diversos redutos eleitorais Brasil afora. Além disso, debates por meio de rádio e televisão transcorrem até 4 de outubro, quando também chega ao fim a propaganda política em reuniões públicas ou veiculada em comícios. O pleito só se encerra em 28 de outubro, nos casos de segundo turno. O envolvimento de parlamentares no processo eleitoral diminui no segundo turno, mas não o desinteresse na pauta legislativa. Com a cabeça no próximo governo e na próxima legislatura, deputados e senadores, reeleitos ou não, terão sete semanas de votação até a semana do Natal, quando tem início o segundo recesso parlamentar e as férias de fim de ano. Com as três sessões deliberativas de praxe por semana, seriam mais 21 dias para votação de proposições legislativas. Somados os períodos e mantidas as condições de normalidade institucional no país, deputados e senadores poderiam realizar sessões de plenário, ressalvadas as semanas de feriado, em 45 dias de sessão. Mas isso é algo pouco provável. Além da obstrução oposicionista, que tem conseguido prolongar ou mesmo retirar de pauta a análise de temas polêmicos, a falta de acordo para votações e até o imponderável podem reduzir ainda mais as chances de avanço na pauta. Com dois inquéritos ativos contra si na Procuradoria Geral da República (PGR), Temer poderá ser alvo de terceira e até uma quarta denúncia criminal, repetindo-se o roteiro de 2017, quando duas acusações contra o presidente paralisaram o Congresso por meses. Denunciado por corrupção, obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, o emedebista conseguiu mobilizar a base governista no ano passado, à custa da liberação bilionária de emendas parlamentares e da distribuição de cargos em órgãos estratégicos, e barrou ambos os processos enquanto perdurar seu mandato. A repetição da tormenta, analisam observadores da cena política, teria efeitos imprevisíveis às vésperas das eleições. Metas remotas Há ainda a possibilidade, embora remota, de votação na Câmara do novo marco legal das agências reguladoras (Projeto de Lei 52/2013), texto já aprovado no Senado, além da proposta de reformulação da Lei de Licitações (Projeto de Lei 6814/17) ora discutida em comissão especial da Câmara. Neste caso, a exemplo de reformas como a política e a eleitoral, trata-se de proposição que pouco avança quanto é incluída na pauta, por desinteresse dos próprios parlamentares. Líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) admitiu ao Congresso em Foco que o "tempo curto" de fato atrapalha os planos do governo, mas que a situação pode ser revertida com a ajuda do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na definição da pauta, Mas isso também pode esbarrar nos interesses pré-eleitorais de Maia, presidenciável do DEM, que já manifestou objeção à paralisação da intervenção federal para votar a reforma da Previdência.
"Tempo curto": Aguinaldo Ribeiro costura com outros líderes acordo para votação da MP sobre venda direta do pré-sal
<< MP da reforma trabalhista perde validade e até governistas criticam desinteresse do Planalto << Parlamentares têm 22 medidas provisórias para votar. Veja quais são elas
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