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Greves pioram situação do transporte público no DF

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9/7/2016 | Atualizado 12/7/2016 às 12:28

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Com a falta de funcionários, metroviários liberam as catracas

Com a falta de funcionários, metroviários liberam as catracas
[caption id="attachment_252003" align="alignleft" width="300" caption="Com a falta de funcionários, metroviários liberam as catracas"][fotografo]Gabriel Pontes[/fotografo][/caption]A semana foi conturbada para os brasilienses no quesito transporte público - e não há perspectiva de melhora para os próximos dias. A greve dos metroviários completa um mês na quinta-feira (14) e os rodoviários seguem negociando com patrões e governo - na iminência de cruzarem os braços. A população da capital, que sofre  como crônico problema do transporte público se vê ainda mais prejudicada. O metrô de Brasília, que atende cerca de 160 mil pessoas diariamente, está funcionando desde o dia 14 de junho com a capacidade reduzida - rodando apenas em horário de pico. A principal reivindicação da categoria é a contratação dos aprovados no concurso de 2014. O governo, porém, alega que não pode nomear os profissionais porque atingiu o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o Metrô-DF, sequer há previsão de nova negociação, já que a categoria não aceitou nenhuma das propostas apresentadas pelo Executivo. Os metroviários exigem ainda o cumprimento do acordo coletivo, firmado em abril deste ano, que prevê o reajuste salarial para a categoria com a reposição da inflação - 8,4%. Os trabalhadores justificam que o governo poderia atender as reivindicações da categoria se estancasse o "excesso de comissionados". Vale ressaltar que o Metrô não arca totalmente com suas despesas. O subsídio anual pago pelo governo para manutenção do sistema chega a R$ 280 milhões. De acordo com o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários enquanto 900 aprovados em concurso aguardam convocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores e os salários vão de R$ 2,9 mil a R$ 6 mil. Ônibus No caso dos rodoviários, as batalhas trabalhistas atingem não só o governo, mas também empresas privadas - que detêm concessões públicas para atuar no transporte local. No último domingo (3), empresários e o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal entraram em acordo e cancelaram a greve marcada para o dia seguinte (segunda, 4). Ficou acertado um reajuste de 10% no salário e de 11% no tíquete-alimentação, na cesta básica e no plano de saúde, além de 30% no plano odontológico. [caption id="attachment_252002" align="alignright" width="300" caption="Funcionários da TCB, empresa que opera a linha de ônibus do aeroporto, cruzaram os braços por quatro dias"]Dênio Simões/Agência Brasília[fotografo]Dênio Simões/Agência Brasília[/fotografo][/caption]Na prática, porém, a população ainda não conta com toda a frota de ônibus nas ruas. A TCB, empresa pública de transporte, decretou greve na mesma segunda-feira e deixou os 18 mil passageiros que carrega diariamente em dúvida sobre a paralisação, ou não dos rodoviários. A TCB opera 34 ônibus em 12 linhas e faz trajetos como: Esplanada dos Ministérios, linhas rurais, em Planaltina e no Paranoá, e a linha executiva do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. O caso dos funcionários da TCB será decidido pela Justiça, mas o serviço já foi restabelecido desde sexta-feira (8). A justificativa do governo para não conceder os benefícios reivindicados pela categoria também é o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os servidores pedem 30% de reajuste salarial e outros 54% no tíquete alimentação. Em nota, a empresa afirmou que "o acordo foi realizado na quinta-feira (7), durante a audiência de conciliação entre a empresa e o sindicato da categoria, realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10). As partes concordaram com o ajuizamento do dissídio coletivo de natureza econômica, de modo que a Justiça do Trabalho possa decidir o conflito". Na sexta-feira outra paralisação pegou os usuários de surpresa. Os funcionários da Pioneira, empresa concessionária do sistema de ônibus, cruzaram os braços em protesto contra a demissão de um colega. Cerca de 30 mil passageiros foram atingidos, principalmente na região de São Sebastião, a 20 Km do centro de Brasília. O protesto só acabou quando a empresa decidiu recontratar o funcionário. Problema histórico Especialista em mobilidade urbana e professora do Uniceub, Monica Veloso explica que o problema de Brasília com o transporte público é fruto do próprio planejamento da cidade, agravado pela cultura local do uso do automóvel particular. "A conta do transporte público é dividida pelo número de usuários. É preciso reeducar o cidadão a usar os ônibus a fim de melhorar a mobilidade urbana", ressalta Monica. Por ano, o subsídio aplicado pelo governo local aos ônibus chega a quase R$ 1 bilhão. Brasília sofre ainda com outro problema comum aos grandes centros urbanos, que é a concentração dos postos de trabalho no centro da cidade. Sendo assim, o deslocamento diário de passageiros ocorre, normalmente, no mesmo horário e com pouco "sobe e desce" nos ônibus - o que aumenta o preço da passagem e diminui a qualidade do transporte. A solução para a mobilidade urbana é um desafio comum a todas as outras metrópoles mundiais. A mudança, porém, torna-se ainda mais complexa por envolver aspectos políticos e econômicos, como o investimento em transporte público de qualidade e a diminuição do incentivo à compra e ao uso de carros individuais. Mais sobre transporte Mais sobre Brasília
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