Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Intervenção na segurança pública do Rio será votada até terça e ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Intervenção na segurança pública do Rio será votada até terça e dificulta reforma da Previdência, diz Maia

Congresso em Foco

16/2/2018 | Atualizado às 12:44

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_324574" align="aligncenter" width="512" caption="Maia diz que não há possibilidade de votar reforma da Previdência de março em diante: "Ou vota em fevereiro ou vota em fevereiro""][fotografo]Isabella Macedo/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]  O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que votará, até terça-feira (20), o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. "Ou segunda à noite, ou terça de manhã", disse Maia em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (16). O deputado fluminense classificou a medida do governo como "contundente", "dura" e "extrema". Ele afirmou que a intervenção militar vai antecipar a pauta da segurança pública na Casa e adiar, por ao menos uma semana, a votação da reforma da Previdência. Segundo ele, o que já era difícil para o governo, conseguir os 308 votos necessários para aprovar a reforma, ficou ainda mais difícil agora. De acordo com dispositivo constitucional, a Constituição não pode sofrer alterações "na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio". A reforma da Previdência está prevista em uma proposta de emenda constitucional. Maia ressaltou que o assunto é controverso e divide os próprios técnicos da Câmara, que ainda analisam se há brecha para mudança Constituição. Internamente, há quem avalie que a emenda não possa sequer ser discutida e há quem defenda que o texto até pode ser votado, mas não pode ser promulgado, explicou. Segundo ele, a intervenção federal na área da segurança pública do Rio de Janeiro restringe um calendário que já era de grande dificuldade para o governo. Mas o cenário poderá mudar, na avaliação dele, se o Planalto conseguir os 308 votos necessários para aprovação da reforma na última semana de fevereiro. "Minha opinião é que o decreto, se publicado hoje [sexta-feira], será votado na Câmara na segunda e terça, e no Senado terça e quarta-feira. Se está na pauta a votação de um decreto que veda a tramitação constitucional, você está dizendo que na próxima semana fica difícil votar qualquer emenda constitucional, inclusive a da Previdência", disse. "A última semana de fevereiro é o limite para constituir votos para a reforma da Previdência. Tenho de manifestar minha opinião e expressar a opinião de parte importante dos deputados. O sentimento dos parlamentares é muito grande contra começar a votar essa questão em março", declarou. Parlamentares não querem arrastar as discussões de um tema impopular para o período eleitoral. "Ou vota em fevereiro ou vota em fevereiro", declarou. Segundo Maia, o momento é de superar cada barreira por vez. "O Brasil tem muitas urgências. Uma delas o presidente organizou ontem, conversou conosco e decidiu fazer intervenção. Temos outra urgência, o sistema previdenciário está falido. Vamos continuar debatendo as despesas públicas. Estamos vivendo outra realidade hoje. Vou votar o decreto, vou continuar articulando maioria para votar a reforma do Estado brasileiro", afirmou. Salto mortal O presidente da Câmara disse que não foi consultado sobre a intervenção e que foi chamado à reunião quando o assunto já havia sido acertado entre o presidente Michel Temer e o governador Luiz Fernando Pezão. Embora tenha dito que não se opõe à medida, Maia afirmou que o governo não pode errar na estratégia: "É um salto mortal triplo sem rede. Não pode haver erro". Maia defendeu que o presidente Michel Temer defina bem os fundamentos e princípios do decreto. "Essa alternativa é constitucional e a gente espera que ela num breve espaço de tempo gere um resultado. Ela precisa ser bem pensada bem estruturada. No Rio a gente tem o descontrole nos presídios, nas comunidades. A gente precisa trabalhar com muito cuidado para que se possa ter os resultados esperados para que esse seja o exemplo de que os entes públicos possam restabelecer a ordem", disse. Ele designará um relator na próxima segunda-feira para analisar o decreto, cujo teor ainda não foi divulgado pelo governo. Maia avalia se escolherá um deputado do Rio ou de outro estado para relatar a proposta. Técnicos da Câmara entendem que a emenda não poderá sofrer alterações no Congresso, de modo a evitar que parlamentares peçam a inclusão de seus estados no processo de intervenção. "A população hoje vive em desespero. Não tem um lugar no Rio onde as pessoas têm direito de ir e vir. Isso tem gerado da sociedade uma cobrança das autoridades. O governador entendeu que não tinha mais condições de coordenar isso. Tenho certeza de que a população vai apoiar isso." Em reunião na noite dessa quinta-feira (15), Temer atendeu um pedido do governador Luiz Fernando Pezão. Com isso, as polícias civil e militar deverão ser comandadas pelo general Braga Neto, do Comando Militar do Leste. A expectativa é que a intervenção se estenda até dezembro. Além de Pezão e Rodrigo Maia, participaram da reunião com o presidente os ministros Raul Jungmann (Defesa), Torquato Jardim (Justiça), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), além do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). A intervenção é uma resposta dos governos federal e estadual à escalada da violência no Rio. Durante o carnaval, foram registrados diversos arrastões, saque a lojas, assaltos em blocos carnavalescos, entre outros crimes. "Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias, e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso", disse o governador Luiz Fernando Pezão na última quarta-feira (14).
>> Governo decide intervir na segurança pública do Rio; decisão ameaça reforma da Previdência
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Rio de Janeiro Segurança Pública previdência economia violência reforma da previdência intervenção federal Rodrigo Maia intervenção no rio

Temas

Reportagem Segurança Pública

LEIA MAIS

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

Economia

Investimento em infraestrutura deve crescer 4,2% em 2025, diz CNI

SEGURANÇA PÚBLICA

Câmara aprova aumento de pena para crimes com armas de uso restrito

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES