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Jorge Viana diz que evitou assumir presidência do Senado para não levar crise para o PT

Congresso em Foco

9/12/2016 | Atualizado às 18:59

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Renan Calheiros e Jorge Viana, presidente e vice do Senado, discutiram estratégia para salvar cargo do peemedebista

Renan Calheiros e Jorge Viana, presidente e vice do Senado, discutiram estratégia para salvar cargo do peemedebista
[caption id="attachment_274772" align="alignleft" width="300" caption="Renan Calheiros e Jorge Viana, presidente e vice do Senado, discutiram estratégia para salvar cargo do peemedebista"]Renan Calheiros jorge viana" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/12/16592368260_f90556c0cc_z-300x199.jpg" alt="Moreira Mariz/Agência Senado" width="300" height="199" />[fotografo] Moreira Mariz/ Agência Senado [/fotografo][/caption]Vice-presidente do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) afirmou que não quis assumir a presidência do Senado nesta semana para não atrair a crise política para dentro do seu partido. Em entrevista à Agência PT, ele afirmou que a gênese da crise atual está no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e disse que "não faria com eles o que fizeram conosco". Jorge Viana ficou no centro da crise nesta semana depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello determinou, na segunda (5), que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deveria se afastar do cargo por ter se tornado réu em uma ação penal. A decisão criou um impasse entre o Legislativo e o Judiciário e, no meio da disputa, Viana preferiu aguardar uma decisão do plenário da Corte. Na quarta (7), a maioria dos ministros decidiu que ele deveria permanecer no cargo com a impossibilidade de substituir o presidente da República em caso de vacância do cargo. Leia abaixo a íntegra da entrevista publicada: "Eu trabalhei para que a crise não viesse para o nosso colo, porque não é responsabilidade nossa, ela deve ficar junto a seus criadores", analisou o senador Jorge Viana (PT-AC), em uma conversa franca com a Agência PT na qual fez um balanço das últimas 48 horas, período em que quase foi de vice a presidente do Senado, acabou sendo arrastado para o centro do noticiário político nacional e viu seu nome ser fruto de diversas especulações. Nos parágrafos a seguir, o ex-governador explica como o golpe parlamentar foi o detonador de toda a crise política institucional atual, diz que "jamais faria o mesmo que eles fizeram", explica como atuou para jogar a crise para longe do PT e, por fim, condena duramente a PEC 55, cuja segunda votação no Senado está marcada para a próxima terça-feira - "ela irá danificar o Brasil de morte". O pano de fundo da atual crise política Nessas 48 horas de crise institucional - onde, por uma decisão do ministro do STF Marco Aurélio, se determinou o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros - tivemos mais uma consequência da gravíssima crise que o país está vivendo desde o falseado impeachment da presidenta Dilma. Tudo tem origem na intolerância daqueles que perderam a eleição de 2014, que resolveram sabotar o governo da presidenta, forjando um impeachment sem crime de responsabilidade. As consequências vieram fortemente: primeiro veio a crise econômica, que virou recessão, e que agora virou depressão econômica. Os indicadores sociais e econômicos só pioraram no governo Temer. O que eles vendiam de facilidades, do país melhorar imediatamente, está acontecendo exatamente o contrário. E a crise político-institucional ficou explícita. Um parlamento danificou nossa democracia, tirando a presidenta eleita e colocando um presidente sem legitimidade, e a ação do Supremo agravava a situação. "Não vou ser como eles" E o que um vice-presidente faria numa situação dessas? O que me ocorreu é de não fazer com eles aquilo que eles fizeram conosco. Não virar uma espécie de Michel Temer, um Waldir Maranhão. O caminho que peguei foi fazer a mediação entre o Congresso e o Supremo. Sempre conversando e dando satisfação para a bancada. O que eu pedia é que não discutíssemos nada de pauta enquanto não tivéssemos uma decisão do pleno do Supremo sobre como ficaria a presidência do Senado. Crise para longe do PT Meu trabalho foi para evitar que essa crise viesse para o colo do PT, porque não é responsabilidade nossa. Vamos imaginar que ficássemos na mesma situação que tivemos com Dilma e Temer: dois presidentes. Um afastado, e eu, com minoria dos votos, sendo a primeira e a última palavra sobre as pautas-bomba do governo Michel Temer. Pautas que agravam a crise do pais, tiram direitos dos trabalhadores e ameaçam o social. Eu elogio a solução do Supremo porque vejo exclusivamente a parte institucional. Independente de quem esteja no posto, acho que presidência do Senado é prerrogativa do Senado, como a presidência da Câmara é da Câmara. Tentação golpista, não Não caí na tentação do poder. Eu não fui eleito para ser presidente do Senado, fui eleito pra ser vice. Acho que não deveria fazer com eles o que fizeram com a gente; eu tinha que pensar o país. Meu mandato acaba na semana que vem, com o recesso do Senado. Temer que se explique Na semana que vem o Supremo entra em recesso, o Congresso entra em recesso, e vão ficar os inquilinos do Palácio do Planalto respondendo ao país às cobranças pela pauta que eles trazem, que danifica  economia e ameaça os direitos dos trabalhadores. Boatos de renúncia Tentaram passar a ideia de que eu iria renunciar. Isso poderia ser mais um desejo de alguns membros do  PMDB ou de outros partidos; nunca discuti ou pensei isso. Também passaram a ideia de que eu poderia agir de um jeito ou de outro com a agenda do Senado. E eu sempre agi com cautela, esperando a manifestação do pleno do Supremo. Ontem ficou muito claro que não tem sentido que um poder interfira na presidência de outro poder. A harmonia entre três poderes é fundamental para que o caos não se estabeleça no Brasil. Quem quebrou a harmonia entre os poderes foi quem deu o golpe parlamentar, tirando a presidente Dilma do poder. PEC 55 Estou trabalhando com a bancada, temos que evitar que o mal maior aconteça. Temos que evitar que essa pauta passe. Essa pauta, que atende aos clamores do mercado, que é quem dá as cartas hoje, agrava a situação de sofrimento do povo brasileiro e vai danificar o brasil de morte. Vai demorar muitos anos para o país se recuperar dessa crise que estão levando o Brasil a viver. Por muito menos, Fernando Henrique saiu do governo e ficou no ostracismo; não era levado nem ao palanque pelo PSDB. Por Lino Bocchini, da Agência PT de Notícias
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