Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Magistrados protocolam representação contra Renan no Conselho de ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Magistrados protocolam representação contra Renan no Conselho de Ética do Senado

Congresso em Foco

27/10/2016 | Atualizado às 17:05

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_268890" align="aligncenter" width="550" caption="Juiz falou à imprensa na entrada da Secretaria-Geral da Mesa"][fotografo]Fábio Góis/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]      Um grupo de juízes protocolou nesta quinta-feira (27) no Conselho de Ética do Senado uma representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro parlamentar. A iniciativa é uma reação às declarações feitas por Renan na última segunda-feira (24), quando o peemedebista reclamou da ação autorizada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a prisão de policiais legislativos no âmbito da Operação Métis - investigação sobre esquema que, segundo o Ministério Público, consistiu em uso de dinheiro público pela Polícia do Senado para atrapalhar a Operação Lava Jato. "Um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um poder. É lamentável que isso aconteça em um espetáculo inusitado, que nem a ditadura militar fez, com a participação do ministro do governo federal que não tem se portado como um ministro de Estado. No máximo, tem se portado como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia", enfatizou Renan, sem citar Vallisney nominalmente e estendendo as críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. As declarações de Renan revoltaram as entidades da magistratura brasileira e tiveram como resposta, entre outras, uma reprimenda pública da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para quem as reclamações do senador também a ofendem. Mas nem as diversas reações de contrariedade pareceram demover Renan de sua ofensiva contra o Judiciário - ele que responde a 11 inquéritos no STF, a maioria por suspeita de envolvimento no petrolão. Aém disso, o peemedebista reforçou a fala contra o juiz Vallisney, em que também classificou como "fascistas" os métodos utilizados pela Polícia Federal na condução das investigações da Lava Jato. "Nesta fase da experiência democrática, não mais se toleram mecanismos intimidadores", disse Renan. Leia mais: Renan declara guerra ao Judiciário e articula fim da aposentadoria como punição máxima a juízes Ao protocolar a representação contra Renan, o juiz Luiz Gomes da Rocha Neto,  da 1ª Vara de Execução Penal de Pernambuco, explicou os propósitos da pedido. Embora tenha dito que o objetivo é o exame sobre a fala do senador, o magistrado requer a arguição sobre quebra de decoro parlamentar - que, como punição máxima, leva à perda de mandato e dos direitos políticos por oito anos, e consequente enquadramento na Lei da Ficha Limpa. "Nosso objetivo aqui, o foco, é a adjetivação que foi formulada [por Renan]. Ofende, diminui, agride desnecessariamente. Da mesma forma que os senhores senadores, o Senado, devem respeito ao Judiciário, o Judiciário também deve respeito ao Senado e aos senhores senadores. O que esperamos é que o Conselho [de Ética] aprecie o nosso pedido, examine-o e dê todas as oportunidades para que vossa excelência [Renan] tem para justificar o ato dele. Até porque a esta altura dos acontecimentos não estamos tratando de um só fato, mas de uma fala, de uma adjetivação, e depois de uma segunda entrevista, de uma reafirmação do que teria sido praticado", ponderou Luiz acompanhado de quatro colegas de toga. O magistrado disse ainda que a ida deles ao Senado nada tem a ver com a decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, que suspendeu os efeitos da Operação Métis - a da prisão dos policiais legislativos - e a remissão dos autos do processo para a instância máxima da Justiça, o próprio Supremo, em razão do envolvimento de senadores (foro privilegiado) na investigação. A decisão de Teori foi festejada por Renan, que parabenizou o ministro por meio de nota. "Essa matéria está toda devolvida ao Judiciário. Há juízes competentes para resolver. Seria até uma irresponsabilidade nossa tocar nesse viés, nesse assunto", acrescentou. A partir de agora, depois do protocolo na Secretaria-Geral da Mesa, a demanda dos juízes segue para a Corregedoria da Casa, onde será analisada pelo senador titular, Sérgio Petecão (PSD-AC). O exame preliminar serve para a declaração de admissão da denúncia, que pode não ser anunciada. Depois dessa etapa regimental, e em caso de recepção do pedido, a representação segue para outra análise prévia já no Conselho de Ética, que dará início aos trabalhos, com escolha de relator, caso o colegiado considere haver fundamento legal na acusação. Mais sobre Legislativo em crise Mais sobre Judiciário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado PF Polícia Federal STF Judiciário Renan Calheiros cármen lúcia Teori Zavascki supremo tribunal federal Sérgio Petecão operação lava-jato Lava-Jato petrolão Legislativo em crise crise brasileira

Temas

Reportagem Corrupção Justiça Congresso

LEIA MAIS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Câmara aprova urgência a projeto de punição a participantes de motins

ECONOMIA

Simone Tebet defende revisão de subsídios e corte acima de 10%

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova urgência para votação do "ECA digital"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Falta um dia para o "Oscar da política"; veja como acompanhar ao vivo

2

JUDICIÁRIO

Dino veda ações de estados e municípios em tribunais estrangeiros

3

JUDICIÁRIO

Decisão de Dino pode proteger Moraes contra sanções dos EUA; entenda

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem integra o júri do maior prêmio da política brasileira

5

Parceria Comercial

Lula sobre China: "Maior parceiro comercial do país"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES