Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
4/12/2016 | Atualizado às 9:37
[caption id="attachment_273954" align="aligncenter" width="420" caption="Fidel morreu em 25 de novembro, em Havana, aos 90 anos"]
 [fotografo]Ismael Francisco/Cubadebate[/fotografo][/caption] 
Num aparente paradoxo, a mídia capitalista fartava-se em espargir o perfil do comandante que amedrontou os EUA, a Nação mais poderosa do planeta. Com muito menos amarras, a imprensa dos países livres difundiu Fidel e seu escudeiro, Che Guevara, como mitos revolucionários.
Com isto, motivaram gerações de jovens que acreditaram na esquerda revolucionária como expiação dos pecados da direita "opressora". Quem já nutriu esperanças juvenis, emociona-se ao rever as imagens de Fidel e seus companheiros na guerrilha em Sierra Maestra e, em 1959, na chegada a Havana para tomar o poder cubano.
O pranto recai sobre o sonho universal do povo livre, sem tiranias, com liberdade para decidir seu destino. Esta é a primeira emoção, sem camuflagem.
A outra, recôndita e envergonhada, é por um Fidel que morreu em vida. O homem que libertou seu povo da espoliação adventícia é o mesmo que o reprimiu, cerceando o direito à liberdade.
Fidel Castro sagrou-se revolucionário, mas morreu ditador. Deu ao povo saúde e educação, mas suprimiu os direitos sagrados de ir e vir, de divergir e de não ser punido por dizer o que pensa. Negou-lhe a democracia que prometera.
* Itamar Garcez é jornalista
[fotografo]Ismael Francisco/Cubadebate[/fotografo][/caption] 
Num aparente paradoxo, a mídia capitalista fartava-se em espargir o perfil do comandante que amedrontou os EUA, a Nação mais poderosa do planeta. Com muito menos amarras, a imprensa dos países livres difundiu Fidel e seu escudeiro, Che Guevara, como mitos revolucionários.
Com isto, motivaram gerações de jovens que acreditaram na esquerda revolucionária como expiação dos pecados da direita "opressora". Quem já nutriu esperanças juvenis, emociona-se ao rever as imagens de Fidel e seus companheiros na guerrilha em Sierra Maestra e, em 1959, na chegada a Havana para tomar o poder cubano.
O pranto recai sobre o sonho universal do povo livre, sem tiranias, com liberdade para decidir seu destino. Esta é a primeira emoção, sem camuflagem.
A outra, recôndita e envergonhada, é por um Fidel que morreu em vida. O homem que libertou seu povo da espoliação adventícia é o mesmo que o reprimiu, cerceando o direito à liberdade.
Fidel Castro sagrou-se revolucionário, mas morreu ditador. Deu ao povo saúde e educação, mas suprimiu os direitos sagrados de ir e vir, de divergir e de não ser punido por dizer o que pensa. Negou-lhe a democracia que prometera.
* Itamar Garcez é jornalistaSEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil