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Randolfe vai ao Conselho de Ética contra Delcídio

Congresso em Foco

26/11/2015 | Atualizado 27/11/2015 às 11:08

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[caption id="attachment_218950" align="alignleft" width="285" caption="Efeito cascata: depois de Delcídio, Renan, Benedito, Collor... "]Randolfe Rodrigues_Marcos Oliveira/Agência Senado" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/11/Randolfe.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo][/caption]Único senador da Rede Sustentabilidade, Randolfe Rodrigues (AP) será o instrumento do partido para acionar o Conselho de Ética contra o agora ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS), preso ontem (quarta, 25) sob acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. A Rede analisa, neste momento, os termos da representação a ser protocolada naquele colegiado contra o parlamentar petista, que teve a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, e confirmada pelo Plenário do Senado. De acordo com um interlocutor do senador, uma verdadeira "temporada de caça às bruxas" será iniciada no Senado com a ação contra Delcídio, tendo como alvos os demais membros da Casa sob investigação, no STF, por indícios de envolvimento no esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras. No entanto, a Rede vai analisar caso a caso, dada a natureza de cada inquérito. "Esse é um caso certo de perda de mandato", disse uma fonte do Senado ao Congresso em Foco, comparando o caso de Delcídio com o de Demóstenes Torres, ex-senador do DEM goiano cassado em 2012 sob acusação de envolvimento com a máfia do jogo de azar radicada em Goiás. Segundo essa versão, o que há de mais grave contra o senador petista é a divulgação do áudio em que ele arquiteta a fuga do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, com quem tem ligações, para não se comprometer nas investigações da Lava Jato. Além de Delcídio (antes em caráter de sigilo), estão no alvo do Supremo o próprio presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Benedito Lira (PMDB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra (PSB-PE), Fernando Collor (PTB-AL), Gladson Cameli (PP-AC), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO). Recentemente filiado à Rede, Randolfe ainda não pode tomar qualquer providência formal antes da deliberação do partido idealizado pela ex-ministra Marina Silva, ainda de acordo com a fonte. Mas a decisão já está tomada, e a ordem na sigla é hastear a bandeira da ética na administração pública, sem personalizá-la. A ideia é que a representação seja protocolada no Conselho já na próxima semana, depois do exame sobre a peça acusatória a ser elaborada. Histórico Delcídio foi citado por Cerveró e pelo lobista Fernando Baiano como beneficiário do esquema de corrupção na estatal. Segundo as investigações, o senador tentou impedir a delação premiada de Cerveró, oferecendo-lhe até uma ajuda de fuga, conforme indica gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras. Em depoimento, Baiano afirmou que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de propina pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A defesa do senador Delcídio publicou ontem uma nota no perfil do parlamentar no Facebook manifestando "inconformismo" diante da decisão unânime da 2ª turma do Supremo, que decidiu pela prisão do petista. Na nota, o advogado de Delcídio, Maurício Silva Leite, questiona a procedência das acusações contra o senador. O senador fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobras entre 2000 e 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso. Desde o início do ano exercia a função de líder do governo Dilma no Senado e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Casa. Em 2005, como presidente da CPI dos Correios, conduziu os trabalhos de investigação que, cerca de oito anos depois, levariam companheiros de partido à cadeia, por envolvimento no caso do mensalão. A postura de Delcídio irritou o PT à época, a ponto de até hoje ele ter sido apontado como "o mais tucano dos petistas" nos corredores do poder. Licença forçada Com a prisão, Delcídio entra automaticamente em licença do Senado, com o subsídio parlamentar (R$ 33,7 mil) e todas as verbas de gabinete assegurados. Caso esse período de prisão se estenda por até 120 dias, a Casa fica autorizada a promover sua substituição. Nesse caso, toma posse o primeiro-suplente do petista, o educador Pedro Chaves (PSC-MS), bem sucedido empresário do setor educacional. O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) será o substituto de Delcídio na presidência da Comissão de Assuntos Econômicos. Desde a prisão de Delcídio, a tomar como base a nota oficial divulgada ontem pelo PT, negando-lhe solidariedade, hipóteses sobre seu futuro são discutidas nos corredores do Congresso. Além da possibilidade de perder o mandato depois de processo no Conselho de Ética, Delcídio pode ser expulso de seu partido, ao qual está filiado desde 2002. O próprio senador também pode renunciar ao mandato, pedir afastamento do Senado por tempo determinado e mesmo se desfiliar do PT. Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre Delcídio Amaral
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