Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Relator tucano vota para barrar segunda denúncia contra Michel Temer
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 34255, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":34255}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Relator tucano vota para barrar segunda denúncia contra Michel Temer

Congresso em Foco

10/10/2017 | Atualizado às 19:03

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Parte da bancada tucana tem pressionado Bonifácio para que abra mão da relatoria, o que ele já afirmou que não fará.

Parte da bancada tucana tem pressionado Bonifácio para que abra mão da relatoria, o que ele já afirmou que não fará.
[fotografo]Renato Araújo/Agência Câmara[/fotografo]

Relator se alinha a discurso do governo ao chamar delações que embasaram denúncia de "espúrias e sem credibilidade"

 

Com duras críticas ao Ministério Público e discurso alinhado às críticas já desferidas pelo governo, o relator tucano Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), votou, na tarde desta terça-feira (10), para barrar a denúncia por organização criminosa e obstrução de Justiça contra o presidente Michel Temer e seus ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil). É a segunda denúncia da gestão Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer e aliados. Janot deixou o posto em 17 de setembro.

<< Janot denuncia Temer pela segunda vez e o acusa de liderar organização criminosa; leia a íntegra

Durante a leitura, Bonifácio fez paralelos entre as Constituições de 1946 e a de 1988 para demonstrar o crescimento da autonomia do Ministério Público e criticar a recente atuação do órgão. Disse ainda que os poderes Executivo e Legislativo se enfraqueceram institucionalmente frente ao Judiciário.

O tucano ainda afirmou que a "presidência não foi tratada com a devida referência que o cargo requer" durante as investigações. Ainda em suas críticas, em sintonia com o discurso do governo, afirmou que a denúncia era fraca, alongada e atinge momentos históricos pretéritos.  Sobre as delações que embasam a denúncia, afirmou que são "espúrias e sem credibilidade".

Bonifácio registrou em seu relatório que a gravação de Joesley no Palácio do Jaburu já havia sido bastante criticada e analisada na primeira denúncia. "Aliás, a forma obscura com que se deram estas gravações mostram que elas foram realizadas de forma criminosa", emendou o relator em seu voto.

"Também é nítido o que ocorre com o Ministério Público. Este, que nas constituições anteriores, era um órgão de autonomia limitada, passou a ter plena independência, podendo ser considerado , indiscutivelmente, como um novo poder, com atribuições fortalecidas", declarou Bonifácio, acrescentando que o MP aproveita o "apoio no noticiário telejornalístico, que fortalece estas atuações espetacularizadas pelos meios de comunicação".

Para o tucano, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot faz uso de denúncia de organização criminosa para criminalizar partidos e a atividade política em uma denúncia alongada.  "Dessa forma, essa denúncia apresenta uma ampla acusação à vida pública brasileira" em um período de quase 20 anos, alcançando as presidências de Lula e Dilma. Andrada ainda afirmou que o "conceito de organização criminosa não pode ser banalizado".

Ministros

Para o relator, a acusação de que Temer teria colocado em seu governo membros da organização criminosa em seus ministérios após assumir a presidência, Andrada afirmou que se tratava de uma "pilhéria".  "É curioso que uma das acusações contra o presidente da República, esteja no fato de que ele fez nomeações e organizou seu ministério e fez seu governo, no momento em que assumiu a direção do país". O relatório ainda afirma que o MP "desejaria que o presidente da República assumisse o governo sem ministros ou então colocasse personalidades desconhecidas e de pouca valia".

Bonifácio afirma que não se encontram "tipos relativos a estrutura criminosa que possa ter continuidade", já que o principal alvo da denúncia seria Temer. Ele considera ainda "curioso" a forma com que a PGR apresentou a denúncia, citando outros crimes sem intenção de punição, mas apenas para dar "exemplos de atividades criminosas", o que "demonstra fraqueza da denúncia" e que "não existem indícios que apontem para uma existência de uma organização criminosa estruturada, estável, coordenada, com clara divisão de tarefas, voltada para a prática sistemática de crimes".

 

<< Temer tinha poder decisório no "quadrilhão" do PMDB e recebeu R$ 31,5 milhões, diz PF

<< Temer chefia "maior e mais perigosa" organização criminosa do Brasil, diz Joesley à revista Época

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF organização criminosa corrupção PGR denúncia CCJ Michel Temer supremo tribunal federal bonifácio de andrada procuradoria-geral da república Rodrigo Janot crise brasileira obstrução de Justiça

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

TENTATIVA DE GOLPE

Torres desiste de Paulo Guedes como testemunha no STF

Eleições

STF determina que diretórios provisórios partidários durarão 4 anos

Direitos Humanos

CDH aprova proteção para mulheres vítimas de violência política

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Piso salarial para dentistas e médicos avança na Câmara

2

Serviço Público

Senado aprova reajuste e novas carreiras para servidores federais

3

SEGURANÇA PÚBLICA

PF desmonta grupo de extermínio com militares; políticos eram alvo

4

TENTATIVA DE GOLPE

Quem é a ex-primeira-dama que pode ser condenada pelo 8 de janeiro

5

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Nikolas apoia rejeição de visto dos EUA a críticos de Trump nas redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES