Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senado não acolhe decisão de Waldir Maranhão e dá seguimento a ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado não acolhe decisão de Waldir Maranhão e dá seguimento a processo de impeachment

Congresso em Foco

9/5/2016 | Atualizado 10/5/2016 às 2:08

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_242520" align="alignleft" width="285" caption="Renan anula decisão de deputado contra processo de impeachment"]Renan Calheiros_Geraldo Magela/Agência Senado" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/05/Renan-Calheiros.png" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou há pouco em plenário que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff será mantido em tramitação e culminará, na próxima quarta-feira (11), com a votação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) pelo conjunto da Casa. A decisão foi anunciada depois de reunião de líderes na residência oficial do Senado e, em resumo, torna nulo o ato do presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que mais cedo resolveu suspender, monocraticamente, a votação dos deputados que deu andamento ao processo de deposição em 17 de abril. Em sua decisão, Waldir havia alegado que partidos não deveriam ter orientado votos e que resultado da votação, anunciado no final da noite do dia 17, deveria ter sido publicado por resolução. Ele atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Veja as alegações de Waldir Maranhão para anular aprovação do impeachment Para o presidente do Senado, não são procedentes os argumentos sobre a orientação dos partidos e a suposta não comunicação da ata da sessão da Câmara ao Senado. "Vou além. Para tratar do argumento da forma como se deu a comunicação ao Senado, como anular uma deliberação tendo por fundamento o instrumento pelo qual ela foi comunicada ao Senado Federal? Ora, a comunicação é etapa posterior ao ato já concluído. Não poderia a formalidade tornar nulo ato prévio", argumentou Renan, ao ler em plenário o entendimento da Advocacia do Senado. Renan chegou a dizer que Waldir Maranhão "brinca com a democracia" com sua decisão monocrática. Ele chegou a sugerir a revisão da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) e, ao continuar a leitura, disse que a decisão do deputado é anunciada com atraso. "Finalmente, e igualmente relevante, cabe assinalar a extemporaneidade de tal decisão. O Senado já está com este assunto, há várias semanas, sendo discutido diariamente na imprensa nacional. Já houve leitura da autorização no plenário; indicação pelos líderes; eleição dos membros aqui, no plenário; instalação da comissão especial, que fez nove reuniões presididas pelo senador Raimundo Lira [PMDB-PB], totalizando quase 70 horas de trabalho; apresentação; discussão; defesa; acusação; e votação do seu parecer. Essa decisão do presidente em exercício da Câmara agora, portanto, é absolutamente intempestiva", concluiu Renan. Prós e contras A decisão de Maranhão foi firmemente contestada pela oposição tão logo foi anunciada, na manhã desta segunda-feira (9). Líderes oposicionistas se adiantaram a eventual decisão de Renan e anunciaram que recorreriam ao Supremo Tribunal Federal (STF), com mandados de segurança, para questionar a competência do presidente interino da Câmara para anular uma decisão do Plenário da Casa. Outra estratégia aventada era levar a decisão do presidente interino à Mesa Diretora. Mas os governistas também se manifestaram sobre a decisão de Waldir, obviamente defendendo a argumentação do deputado maranhense. "A decisão do deputado não foi intempestiva ou extemporânea. Nós alertamos da situação na primeira reunião da comissão processante", afirmou a vice-líder do PT no Senado Gleisi Hoffmann (PR). "Foi negada à presidenta Dilma o duplo grau de jurisdição", acrescentou a petista na tribuna, já depois da leitura de Renan. Por sua vez, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), classificou o ato de Waldir Maranhão como "inexistente" e disse que uma Casa legislativa não pode se sobrepor a outra (no caso, o Senado). "Isso é um verdadeiro escárnio institucional!", completou o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO). Depois de ler o entendimento da advocacia institucional, Renan teve de interromper a sessão por alguns instantes, devido à gritaria que se instalou em plenário. Com o líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), já posicionado para falar da tribuna, as senadoras Gleisi e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) exigiam ser ouvidas para apresentar questões de ordem. Para Vanessa, Renan deveria também ter lido em plenário, "na íntegra", a decisão de Waldir Maranhão. Mas, em um primeiro momento, nem ela nem Gleisi foram autorizadas a fazer suas intervenções, uma vez que Renan havia cortado os microfones, o que gerou a discussão. Depois de reiniciada a sessão, Vanessa subiu a tribuna e pôde, enfim, apresentar sua questão de ordem. Acampamento social Ex-aliado de Eduardo Cunha, Maranhão virou desafeto do peemedebista após anunciar voto contrário ao impeachment de Dilma. A mudança de posição do vice-presidente da Câmara ocorreu após a intervenção do governador do seu estado, Flávio Dino (PCdoB-MA), um dos principais aliados da presidente. A notícia chegou ao Palácio do Planalto no momento em que Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciavam a criação de novas universidades no Palácio do Planalto. O discurso do ministro foi interrompido por gritos dos professores que participavam do ato: "Não vai ter golpe" e "Uh, é Maranhão". Dilma pediu cautela aos manifestantes e disse que é preciso aguardar os efeitos da decisão de Waldir Maranhão. "Estamos acostumados com manhas e artimanhas", afirmou a petista. Depois da solenidade, os jovens decidiram ocupar a sede do governo em defesa de Dilma. Desde que assumiu a Presidência da Câmara, Maranhão tem sua competência para o cargo questionada pela oposição. Partidos como o PSDB, o DEM, o PPS e o PSB cobram a realização de nova eleição para presidente da Casa, alegando que o cargo está vago com o afastamento de Cunha. O deputado maranhense é investigado na Operação Lava Jato, suspeito de ter recebido dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Colaboraram Leonel Rocha e Luma Poletti. Mais sobre impeachment Mais sobre Legislativo em crise
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado AGU Advocacia-Geral da União impeachment Dilma Rousseff Renan Calheiros Ronaldo Caiado plenário governo dilma josé pimentel vanessa grazziotin Cássio Cunha Lima Antonio Anastasia palácio do planalto Flávio Dino waldir maranhão crise política Legislativo em crise Lei do Impeachment

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

5

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES