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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
4/12/2016 | Atualizado às 9:32
[caption id="attachment_273947" align="aligncenter" width="510" caption="Receio é que manifestações deste domingo ganhem tom contra governo"]
[fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]
Depois de a Câmara aprovar, junto ao pacote de medidas contra a corrupção, a emenda apresentada pelo deputado Weverton Rocha (PDT-MA) que estabelece punições para membros do MPF e do Judiciário, outro projeto de lei (PL 280/2016) que também prevê retaliações à classe está em tramitação no Senado. Com autoria de Renan Calheiros (PMDB-AL), a matéria está pautada na ordem do dia da próxima terça-feira (6). Entretanto, as manifestações deste domingo (4) podem alterar as votações previstas para esta semana no Legislativo. O receio de que os atos cresçam e se tornem protestos também contra o Executivo já é uma realidade nos corredores do Planalto.
De acordo com matéria divulgada pelo jornal O Globo neste sábado (3), a partir do resultado dos atos, o presidente Michel Temer pode propor mudanças na pauta do Senado. A ideia é minimizar as críticas ao governo adiando votações vistas como retaliações dos deputados e senadores às investigações em curso como, por exemplo, a Lava Jato, deflagrada em 2014, que já arrolou diversos parlamentares nos desvios de dinheiro da Petrobras.
"Temer prefere que o tema seja deixado de lado neste momento e diz a interlocutores que o Congresso está jogando a crise no colo do governo. Para o presidente, o ideal seria que a proposta só voltasse à pauta no ano que vem", destaca o jornal.
Organizadores das manifestações de hoje (domingo, 4), afirmaram que, apesar de não fazer parte direta da pauta de reivindicações dos movimentos, em caso de atos isolados acontecerem pedindo a saída do presidente Temer, todos serão bem-vindos às ruas para protestar juntos. As críticas ao governo Temer aumentaram após a denúncia feita pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, contra o também ex-ministro Geddel Vieira Lima, que deixou o cargo na Secretaria de Governo. De acordo com Calero, Geddel o pressionou para interferir em uma decisão do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a fim de liberar um empreendimento onde ele tem um imóvel em Salvador. Dias depois, Calero também afirmou que Temer teria intercedido por Geddel.
Além do abuso de autoridade e das medidas contra a corrupção, as votações que podem sofrer alterações de datas estão os segundos turnos da proposta de emenda à Constituição (PEC 113A/2016) que promove a reforma política e da proposta de emenda à Constituição (PEC 55/2016) que limita os gastos públicos da União nos próximos 20 anos.
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