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Aborto, drogas e outros temas eternamente insolúveis

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18/2/2019 | Atualizado 10/10/2021 às 16:31

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"É dever dos governantes e de cada cidadão tentar minimizar os efeitos de tantas desgraças, mas não prometer solução milagrosa", defende colunista[fotografo]Reprodução[/fotografo]
A cada eleição retornam à mesa de discussão assuntos que persistem insolúveis não só no Brasil como pelo mundo. Os candidatos, aproveitando o desconhecimento dos eleitores, retomam ultrapassados conceitos para provocar embates midiáticos, mantendo as divergências em destaque e deixando de lado as profundas mudanças que devem ser realizadas pelo eleito. Os legisladores atravancam o desenvolvimento do país, impedindo soluções evidentes e indispensáveis em troca de cargos nos governos de forma a garantir parcelas do poder que lhes foi concedido pelo eleitor. O utópico desejo de se conseguir a paz só persiste pela força de pacifistas, que acreditam que poderão transformar o mundo no paraíso prometido por deuses de várias crenças. É assim que até hoje não se encontrou fórmula para resolver questões tais como: Aborto - A mulher desde sempre, e, naturalmente, engravida. Para muitas, a gravidez é a realização de sonho e a certeza de continuidade da humanidade; para outras, é condição não desejada por circunstâncias sociais, econômicas, fruto de violência sexual e, até mesmo por vaidade.  Não há solução! Posse e porte de armas - O homem usou armas para caçar e defender-se de animais selvagens. Com a evolução, a disputa por parceiras, terras, comida e habitação provocaram o uso de armas; e, também, para ameaça e agressão. Não há solução! Guerras - Fazem parte da história mundial. Depois da Grande Guerra, com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), os conflitos deixaram de ocorrer com envolvimento global, mas continuaram produzindo mortes e destruição por questões religiosas, econômicas e estupidez de governantes. Não há solução! Deuses - Múltiplas religiões e crenças adoram deuses, acreditando na força da fé para solucionar seus problemas e, depois da morte, subir aos céus. Não há como controlar e evitar conflitos entre os crentes. Não há solução! Estupro - Violência terrível praticada para humilhar pessoas fragilizadas e, ainda, para demonstrar força contra adversários derrotados e repetido de igual modo em revanche. Mesmo com penas de morte, permanece entre povos civilizados ou não. Não há solução! Penas rigorosas para criminosos - Morte, mutilação, tortura, trabalho forçado, confinamento, prisão perpétua e tantos outros métodos criados para conter crimes em nada resolveram a questão da violência e da criminalidade. Não há solução! Drogas - O uso de drogas é problema milenar. Desde sempre o ser humano utilizou drogas para se divertir ou superar momentos difíceis. Muitos não se livram do vício e se transformam em párias ou criminosos. Não há solução! Paz - Como tantas outras questões, a busca da paz é missão de governantes e de todas pessoas que desejam um mundo melhor. Nunca a obteremos. Não há solução! Fidelidade na política - Quando vencedor, o político está cercado de pessoas que o ajudaram na eleição. Empossado, o ex-candidato começa a excluir os que não estavam diretamente envolvidos nos trabalhos. Logo, passa a falar que no seu governo só ficarão os profissionais credenciados a exercer as funções. Na escolha final, precisa encaixar aqueles que sabem os segredos. Ficam os confidentes, a família, mesmo sem cargos, e os que darão sustentação política. A pior situação é dos confidentes; estes devem ser logo exonerados enquanto o governante está seguro do apoio popular. É arriscado, mas não tem solução! Esses temas, diariamente expostos na mídia, são debatidos exaustivamente por estudiosos sem que se chegue à cura dessas chagas inerentes ao ser humano. É dever dos governantes e de cada cidadão tentar minimizar os efeitos de tantas desgraças, mas não prometer solução milagrosa. Se o mundo não acabar, sofreremos essas mazelas até o fim dos nossos dias.  

Do mesmo autor:

> Aos costumes disse nada - como Rodrigo Maia recebeu o pacote de Moro

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drogas ONU aborto estupro Organização das Nações Unidas paulo castelo branco posse de arma

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